Tal como um menino birrento, Trump, não desiste de construir um muro na fronteira com o México, como se tratasse de um brinquedo do qual ele não abre mão.
Já conseguiu, para o efeito, orçamentar
15 mil dos 30 mil milhões de que precisa o que ele considera já uma vitória
para o povo americano...
Irá voltar à carga em 2018 pois, este
tipo de homens, não se conforma nem aceita negativas, na sua permanente
atitude de “quero, posso e mando”, especialmente quando juntam ao poder do
dinheiro o poder político de Presidente dos EU.
Portanto, neste momento, é um muro
adiado... que aguarda a sua construção como forma de humilhação chauvinista
relativamente aos seus vizinhos do Sul, os mexicanos.
É uma política ditada por ódios raciais
que revelam a insegurança pessoal de um homem que não se sente “confortável” no
seu cargo de enorme poder, deslumbrado mas inseguro e que só para a sua defesa
pessoal tem um orçamento de 120 milhões, especialmente como reforço dos Serviços
Secretos.
Trump é um ditador só em potência
apenas porque o culto da liberdade é muito forte nos EU e a Constituição Americana
precaveu-se de um “eventual assalto ao castelo do poder” por parte de políticos
que tenham ascendido ao “trono” mas não se conformam com o poder democrático.
Por esta razão, Trump, pretende alterar
a Constituição porque a exigência de eleger 60 deputados republicanos em vez da
maioria simples de metade mais um dos 100 que fazem parte do Senado, lhe
dificulta o “arranjinho”...
Numa prova de força, Trump está
disposto, lá para Setembro, deixar o Governo Federal sem fundos para provocar os
democratas e aprovar mais das “suas” prioridades orçamentais.
Adoeci no dia em que Trump ganhou as
eleições como se a minha biologia percebesse alguma coisa de política ou
tivesse poderes de adivinhação, mas é natural que depois do papel que os EU tiveram
na 2ª G.G, ao lado das Forças que na Europa lutavam pela liberdade, seguindo-se,
logo depois, as ajudas do Plano Marchal, as pessoas da minha geração, tenham
ficado ligadas por laços de afetividade ao povo americano.
Este homem, grande e de melena, que era apresentador
de Concursos Televisivos para Miss Universo e ganhou as eleições para
Presidente, mesmo perdendo quase 3 milhões de votos para Hillary Clinton, com
os seus discurso demagógicos e manipuladores, curtos e secos, fez fortuna a partir
daqui lo que o pai lhe deixou, com hotéis,
casinos e fuga aos impostos.
Os seus primeiros cem dias de exercício
de poder estão cheios de polémicas e a sua popularidade é agora a mais baixa desde
que foi eleito e, bem assim, de todos os Presidentes que já foram eleitos ao fim dos seus primeiros 100 dias de governo.
De
acordo com o levantamento realizado a 28 de Março pela Galup, a Administração
Trump recebeu a aprovação de 35% dos entrevistados enquanto 59% responderam que
não apoiavam o republicano na Presidência, o que é um resultado negativo histórico.
As políticas sobre imigração e o
ambiente têm sido responsáveis pela sua impopularidade que é a mais baixa dos últimos
40 anos. Recentemente, anulou por Decreto, medidas de defesa do ambiente
aprovadas por Obama que, nos primeiros cem dias de presidência tinha apenas 26%
de desaprovação comparados com os 59% de Trump.
Os americanos têm pequenas taxas
desemprego comparadas com a Europa mas, por outro lado, nada que se pareça se
falarmos de proteção social... para além de que o seu nível de vida está longe
de corresponder, hoje, ao seu “american dream”.
A procissão ainda vai no adro...
- Como acabará tudo isto com este homem limitado e de fraquíssima sensibilidade
social que, a cima de tudo, pensa o mundo em função dos seus negócios?...
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home