quarta-feira, maio 03, 2017

As “Trumpalhadas” de Trump
















Tal como um menino birrento, Trump, não desiste de construir um muro na fronteira com o México, como se tratasse de um brinquedo do qual ele não abre mão.

Já conseguiu, para o efeito, orçamentar 15 mil dos 30 mil milhões de que precisa o que ele considera já uma vitória para o povo americano...

Irá voltar à carga em 2018 pois, este tipo de homens, não se conforma nem aceita negativas, na sua permanente atitude de “quero, posso e mando”, especialmente quando juntam ao poder do dinheiro o poder político de Presidente dos EU.

Portanto, neste momento, é um muro adiado... que aguarda a sua construção como forma de humilhação chauvinista relativamente aos seus vizinhos do Sul, os mexicanos.

É uma política ditada por ódios raciais que revelam a insegurança pessoal de um homem que não se sente “confortável” no seu cargo de enorme poder, deslumbrado mas inseguro e que só para a sua defesa pessoal tem um orçamento de 120 milhões, especialmente como reforço dos Serviços Secretos.

Trump é um ditador só em potência apenas porque o culto da liberdade é muito forte nos EU e a Constituição Americana precaveu-se de um “eventual assalto ao castelo do poder” por parte de políticos que tenham ascendido ao “trono” mas não se conformam com o poder democrático.

Por esta razão, Trump, pretende alterar a Constituição porque a exigência de eleger 60 deputados republicanos em vez da maioria simples de metade mais um dos 100 que fazem parte do Senado, lhe dificulta o “arranjinho”...

Numa prova de força, Trump está disposto, lá para Setembro, deixar o Governo Federal sem fundos para provocar os democratas e aprovar mais das “suas” prioridades orçamentais.

Adoeci no dia em que Trump ganhou as eleições como se a minha biologia percebesse alguma coisa de política ou tivesse poderes de adivinhação, mas é natural que depois do papel que os EU tiveram na 2ª G.G, ao lado das Forças que na Europa lutavam pela liberdade, seguindo-se, logo depois, as ajudas do Plano Marchal, as pessoas da minha geração, tenham ficado ligadas por laços de afetividade ao povo americano.

Este homem, grande e de melena, que era apresentador de Concursos Televisivos para Miss Universo e ganhou as eleições para Presidente, mesmo perdendo quase 3 milhões de votos para Hillary Clinton, com os seus discurso demagógicos e manipuladores, curtos e secos, fez fortuna a partir daquilo que o pai lhe deixou, com hotéis, casinos e fuga aos impostos.

Os seus primeiros cem dias de exercício de poder estão cheios de polémicas e a sua popularidade é agora a mais baixa desde que foi eleito e, bem assim, de todos os Presidentes que já foram eleitos ao fim dos seus primeiros 100 dias de governo.

De acordo com o levantamento realizado a 28 de Março pela Galup, a Administração Trump recebeu a aprovação de 35% dos entrevistados enquanto 59% responderam que não apoiavam o republicano na Presidência, o que é um resultado negativo histórico.

As políticas sobre imigração e o ambiente têm sido responsáveis pela sua impopularidade que é a mais baixa dos últimos 40 anos. Recentemente, anulou por Decreto, medidas de defesa do ambiente aprovadas por Obama que, nos primeiros cem dias de presidência tinha apenas 26% de desaprovação comparados com os 59% de Trump.

Os americanos têm pequenas taxas desemprego comparadas com a Europa mas, por outro lado, nada que se pareça se falarmos de proteção social... para além de que o seu nível de vida está longe de corresponder, hoje, ao seu “american dream”.

A procissão ainda vai no adro...

- Como acabará tudo isto com este  homem limitado e de fraquíssima sensibilidade social que, a cima de tudo, pensa o mundo em função dos seus negócios?...

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