Manuela Ferreira Leite
A propósito do périplo internacional de Sócrates diz Manuela Ferreira Leite:
- Veremos o que vem aí. Gostaria mais de o ver em périplo pelo país a apoiar as PME, que são o coração da nossa economia.
A Dr.ª Manuela Ferreira Leite é a líder do maior partido da oposição, recém eleita para o cargo numa disputa apertada com mais dois companheiros de partido e, por isso, tem toda a legitimidade para fazer as críticas e as apreciações que entender mais correctas ao líder do PS e 1º Ministro.
Mas, relativamente a esta “farpa” ao trabalho de José Sócrates, a vontade que eu sinto e julgo, a maior parte dos cidadãos deste país, era perguntar-lhe que raio é que ele ia fazer em périplo por todo o país a apoiar as PME?
Iria levar-lhes subsídios, diminuir-lhes o IRC, baixar-lhes a sua percentagem no montante dos descontos para a Segurança Social, ou apenas cumprimentá-los e dar-lhes uma palmadinha nas costas com umas palavras de estímulo à mistura?
Como o país não está em condições, pelo menos neste momento e ela própria também parece reconhecê-lo, de baixar impostos, diminuir as receitas da S. Social e atribuir subsídios às empresas, este périplo por todo o país que Manuela Ferreira Leite preconiza, seria de uma completa inutilidade para além do desperdício de tempo e dinheiro para não lhe chamar de ridículo.
Os líderes da oposição com este tipo de críticas desprestigiam-se e caem no descrédito das pessoas, independentemente de serem deste ou daquele partido, porque se há decisões ou comportamentos do governo que podem merecer o nosso desacordo ou deixarem-nos dúvidas sobre o seu acerto este, de se esfalfarem em viagens para junto dos governantes de outros países conseguir que eles nos comprem mais, invistam mais ou abram as suas portas aos investimentos das nossas empresas, só pode ser merecedor do nosso aplauso.
Uma das imagens de marca da nova líder do PSD e que esteve na base da sua escolha foi o seu aspecto de pessoas séria, pouco dada a tiradas demagógicas e populistas mas esta sua opção por uma voltinha ao país para apoio às PME pelo menos não é coisa para se levar a sério.
No mesmo jornal em que ela, numa longa entrevista, produz esta afirmação, a notícia da primeira página é de que Portugal ganha “jackpot” por ter conseguido um investimento em Évora para o fabrico de componentes de avião em resultado de conversações iniciadas por José Sócrates, há dois anos, numa visita à empresa Embraer, no Brasil.
Esta empresa Embraer é a terceira maior do mundo no fabrico de aviões, logo a seguir à Boeing e Airbus e o investimento que vai fazer em Évora equipara-se, pela dimensão e importância tecnológica, aos da AutoEuropa e da Wollkswagen em Palmela.
Na próxima 4ªfeira, Sócrates recebe a visita de Craig Barret, presidente da Intel, um dos parceiros de um novo consórcio para a instalação, no norte, de uma fábrica que aproveitando as competências existentes nas universidades do Minho, Porto e Aveiro, irá produzir computadores pessoais de baixo custo que se destinam ao mercado interno e que têm também já garantidos os mercados da Venezuela e da Líbia na sequencia das visitas de Sócrates a Hugo Chavez e ao Coronel Muammar Kadafi, mais uma vez por troca com o tal périplo pelo país de apoio às PME que era a opção de Manuela F. Leite.
Estes e muitos outros negócios nesta fase de grandes dificuldades virão a ter, no curto e médio prazo, uma importância crucial na criação de emprego de qualidade e na produção de riqueza exportável com um enorme grau de incorporação de mais valias resultantes da inteligência dos nossos trabalhadores especializados.
Esta, a revolução que era necessária introduzir no nosso tecido económico em substituição do trabalho mecânico e deprimente das mulheres nas fábricas de montagem de vestuário e calçado produzido às ordens de empresas estrangeiras, quando lhes convinha e só possível pelos baixos preços que eram pagos às trabalhadoras.
José Sócrates e uma boa parte dos seus ministros têm sido os impulsionadores e agentes de uma diplomacia de agressividade económica jamais vista em qualquer outro governo… e em boa hora.
Não querer ver nem reconhecer este esforço, nem admitir a importância que ele tem para o nosso futuro, não só é injusto como é, igualmente, uma forma perigosa de demagogia.
Compreendo perfeitamente que não cabe à líder da oposição fazer elogios à acção governativa mesmo quando até seria justo fazê-lo mas, realmente, não é esse o seu papel contudo, por favor, não mande o 1º Ministro, de preferência, em périplo pelo país dar palavras de estímulo e palmadinhas nas costas dos empresários das PME(s) porque , se assim for, levantar-se-á aos cidadãos deste país um novo problema: em quem votar quando José Sócrates se reformar?
A propósito do périplo internacional de Sócrates diz Manuela Ferreira Leite:
- Veremos o que vem aí. Gostaria mais de o ver em périplo pelo país a apoiar as PME, que são o coração da nossa economia.
A Dr.ª Manuela Ferreira Leite é a líder do maior partido da oposição, recém eleita para o cargo numa disputa apertada com mais dois companheiros de partido e, por isso, tem toda a legitimidade para fazer as críticas e as apreciações que entender mais correctas ao líder do PS e 1º Ministro.
Mas, relativamente a esta “farpa” ao trabalho de José Sócrates, a vontade que eu sinto e julgo, a maior parte dos cidadãos deste país, era perguntar-lhe que raio é que ele ia fazer em périplo por todo o país a apoiar as PME?
Iria levar-lhes subsídios, diminuir-lhes o IRC, baixar-lhes a sua percentagem no montante dos descontos para a Segurança Social, ou apenas cumprimentá-los e dar-lhes uma palmadinha nas costas com umas palavras de estímulo à mistura?
Como o país não está em condições, pelo menos neste momento e ela própria também parece reconhecê-lo, de baixar impostos, diminuir as receitas da S. Social e atribuir subsídios às empresas, este périplo por todo o país que Manuela Ferreira Leite preconiza, seria de uma completa inutilidade para além do desperdício de tempo e dinheiro para não lhe chamar de ridículo.
Os líderes da oposição com este tipo de críticas desprestigiam-se e caem no descrédito das pessoas, independentemente de serem deste ou daquele partido, porque se há decisões ou comportamentos do governo que podem merecer o nosso desacordo ou deixarem-nos dúvidas sobre o seu acerto este, de se esfalfarem em viagens para junto dos governantes de outros países conseguir que eles nos comprem mais, invistam mais ou abram as suas portas aos investimentos das nossas empresas, só pode ser merecedor do nosso aplauso.
Uma das imagens de marca da nova líder do PSD e que esteve na base da sua escolha foi o seu aspecto de pessoas séria, pouco dada a tiradas demagógicas e populistas mas esta sua opção por uma voltinha ao país para apoio às PME pelo menos não é coisa para se levar a sério.
No mesmo jornal em que ela, numa longa entrevista, produz esta afirmação, a notícia da primeira página é de que Portugal ganha “jackpot” por ter conseguido um investimento em Évora para o fabrico de componentes de avião em resultado de conversações iniciadas por José Sócrates, há dois anos, numa visita à empresa Embraer, no Brasil.
Esta empresa Embraer é a terceira maior do mundo no fabrico de aviões, logo a seguir à Boeing e Airbus e o investimento que vai fazer em Évora equipara-se, pela dimensão e importância tecnológica, aos da AutoEuropa e da Wollkswagen em Palmela.
Na próxima 4ªfeira, Sócrates recebe a visita de Craig Barret, presidente da Intel, um dos parceiros de um novo consórcio para a instalação, no norte, de uma fábrica que aproveitando as competências existentes nas universidades do Minho, Porto e Aveiro, irá produzir computadores pessoais de baixo custo que se destinam ao mercado interno e que têm também já garantidos os mercados da Venezuela e da Líbia na sequencia das visitas de Sócrates a Hugo Chavez e ao Coronel Muammar Kadafi, mais uma vez por troca com o tal périplo pelo país de apoio às PME que era a opção de Manuela F. Leite.
Estes e muitos outros negócios nesta fase de grandes dificuldades virão a ter, no curto e médio prazo, uma importância crucial na criação de emprego de qualidade e na produção de riqueza exportável com um enorme grau de incorporação de mais valias resultantes da inteligência dos nossos trabalhadores especializados.
Esta, a revolução que era necessária introduzir no nosso tecido económico em substituição do trabalho mecânico e deprimente das mulheres nas fábricas de montagem de vestuário e calçado produzido às ordens de empresas estrangeiras, quando lhes convinha e só possível pelos baixos preços que eram pagos às trabalhadoras.
José Sócrates e uma boa parte dos seus ministros têm sido os impulsionadores e agentes de uma diplomacia de agressividade económica jamais vista em qualquer outro governo… e em boa hora.
Não querer ver nem reconhecer este esforço, nem admitir a importância que ele tem para o nosso futuro, não só é injusto como é, igualmente, uma forma perigosa de demagogia.
Compreendo perfeitamente que não cabe à líder da oposição fazer elogios à acção governativa mesmo quando até seria justo fazê-lo mas, realmente, não é esse o seu papel contudo, por favor, não mande o 1º Ministro, de preferência, em périplo pelo país dar palavras de estímulo e palmadinhas nas costas dos empresários das PME(s) porque , se assim for, levantar-se-á aos cidadãos deste país um novo problema: em quem votar quando José Sócrates se reformar?
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