Madeira e Felgueiras
Há cenas que não deviam fazer parte da nossa vida em sociedade e pessoas que têm o condão de nos envergonhar. No entanto, umas e outras insistem, perseguem-nos, como uma espécie de moléstia.
Transcrevo do Expresso, do jornalista Fernando Madrinha, o seguinte comentário:
“Do parlamento da Madeira e do Tribunal de Felgueiras vêm imagens e sinais diferentes, mas que coincidem no essencial: são o triunfo da sordidez na política e contribuem para o apodrecimento do regime.
Um deputado sem tacto e uma maioria parlamentar composta de tiranetes iguais ou piores que o seu chefe dão, da Madeira, um espectáculo degradante para o qual o país até tem vergonha de olhar.
Uma autarca descarada e sem escrúpulos, que achincalhou a Justiça e se serviu do voto dos eleitores para “lavar” a sua imagem, sai do Tribunal de Felgueiras a rir-se como na dia em que chegou ao aeroporto da Portela, qual vedeta de telenovelas brasileiras.
Como podem o regime e as instituições ser respeitados se não se dão ao respeito?”
Efectivamente podem, mas não deviam e o que é certo é que estas situações passam-se a coberto do regime e dentro das próprias instituições e, infelizmente, constituem uma emanação, não tão rara como se esperaria, daquilo que somos do ponto de vista cívico e cultural.
No fundo, somos todos nós que lhes damos cobertura e daí a nossa vergonha…
Transcrevo do Expresso, do jornalista Fernando Madrinha, o seguinte comentário:
“Do parlamento da Madeira e do Tribunal de Felgueiras vêm imagens e sinais diferentes, mas que coincidem no essencial: são o triunfo da sordidez na política e contribuem para o apodrecimento do regime.
Um deputado sem tacto e uma maioria parlamentar composta de tiranetes iguais ou piores que o seu chefe dão, da Madeira, um espectáculo degradante para o qual o país até tem vergonha de olhar.
Uma autarca descarada e sem escrúpulos, que achincalhou a Justiça e se serviu do voto dos eleitores para “lavar” a sua imagem, sai do Tribunal de Felgueiras a rir-se como na dia em que chegou ao aeroporto da Portela, qual vedeta de telenovelas brasileiras.
Como podem o regime e as instituições ser respeitados se não se dão ao respeito?”
Efectivamente podem, mas não deviam e o que é certo é que estas situações passam-se a coberto do regime e dentro das próprias instituições e, infelizmente, constituem uma emanação, não tão rara como se esperaria, daquilo que somos do ponto de vista cívico e cultural.
No fundo, somos todos nós que lhes damos cobertura e daí a nossa vergonha…
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