quinta-feira, fevereiro 12, 2009


MÁRIO QUINTANA





Mário Quintana nasceu em Alegrete, no Brasil, em 1906 e faleceu em 1994, em Porto Alegre. Foi poeta, jornalista, tradutor.

Considerado o poeta das coisas simples, com um estilo marcado pela ironia, profundidade e perfeição técnica.

Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal: Marcel Proust, Virgínia Woolf, Giovanni Papini foram alguns dos escritores que traduziu.

Em 1940 lançou o seu primeiro livro de poesias, “A Rua dos Cataventos” iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil.

Em 1966 foi publicada a sua Antologia poética com sessenta poemas inéditos, lançada para comemorar os seus sessenta anos de vida sendo, por esta razão, saudado na Academia Brasileira de Letras que em 1980 lhe atribuiu o Prémio Machado de Assis pelo conjunto da sua obra.

Por três vezes tentou uma vaga para a Academia de Letras Brasileira mas, por razões de oportunidade político-partidária, nunca foi admitido.

Numa 4ª vez, já com a unanimidade conseguida à volta do seu nome, foi a Academia que o convidou mas o poeta recusou:

“ – Só atrapalha a criatividade. O camarada lá vive sob pressões para dar voto, discurso para celebridades. É pena que a Casa fundada por Machado de Assis esteja tão politizada. Só dá ministro”

- “Se Mário Quintana estivesse na Academia de Letras Brasileira não mudaria a sua vida ou a sua obra. Mas não estando lá é um prejuízo para a própria Academia.” (Luís Fernando Veríssimo).

“ Não ter sido um dos imortais da Academia Brasileira de Letras é algo que revolta a maioria dos fãs do grande escritor, a meu ver, títulos são apenas títulos e acredito que o maior de todos os reconhecimentos ele o recebeu: o carinho e o amor do povo brasileiro por sua poesia e pelo grande poeta e ser humano que foi…” (Cícero Sandroni)

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