APRENDER
COM OS ERROS
O Dr. Alberto João é, em definitivo, “um produto acabado”, irá morrer como sempre viveu: soberbo, autoritário, arrogante, a roçar o prepotente, sem pingo de humildade.
As autoridades regionais conheciam perfeitamente a situação dos riscos que a Ilha da Madeira corria: relatórios de técnicos altamente qualificados, depoimentos de especialistas, estudos elucidativos mas ignorados ou mandados arquivar, tudo foi apelidado, há dias, pelo “grande líder”, como “canalhas” e “abutres”.
Claro, que ninguém de seu perfeito juízo irá afirmar que nada de mal se teria passado na Madeira perante aquelas chuvas diluvianas se as recomendações dos técnicos tivessem sido seguidas, o que se deve dizer é que as autoridades têm a obrigação de adoptar todas as medidas recomendadas nas conclusões desses relatórios e estudos, alguns avalizados pela União Europeia, para tentar diminuir ao mínimo o número de potenciais vítimas quando estas tragédias acontecem.
Mas não haja ilusões: Alberto João já afirmou que tudo irá ser reconstruído tal como estava porque “a sua obra era perfeita”, “o que caiu já vinha do tempo da outra senhora” e para assegurar que assim será admite voltar a recandidatar-se… e a solidariedade para com os madeirenses bem pode acabar por ser a solidariedade para com o líder.
Mais de trinta anos a governar a Madeira, Alberto João confunde-se com ela, um e outro são a mesma coisa, e desta forma muita boa gente ficará na dúvida se a reconstrução que terá de ser feita - e ela é uma obrigação do país - irá servir os interesses e a segurança dos nossos compatriotas daquela linda mas perigosa ilha ou, mais uma vez, “promover vaidades e alimentar egos” como afirma Áurea Sampaio da Revista Visão desta semana num texto de Opinião exactamente intitulado: Aprender com os Erros.
As autoridades regionais conheciam perfeitamente a situação dos riscos que a Ilha da Madeira corria: relatórios de técnicos altamente qualificados, depoimentos de especialistas, estudos elucidativos mas ignorados ou mandados arquivar, tudo foi apelidado, há dias, pelo “grande líder”, como “canalhas” e “abutres”.
Claro, que ninguém de seu perfeito juízo irá afirmar que nada de mal se teria passado na Madeira perante aquelas chuvas diluvianas se as recomendações dos técnicos tivessem sido seguidas, o que se deve dizer é que as autoridades têm a obrigação de adoptar todas as medidas recomendadas nas conclusões desses relatórios e estudos, alguns avalizados pela União Europeia, para tentar diminuir ao mínimo o número de potenciais vítimas quando estas tragédias acontecem.
Mas não haja ilusões: Alberto João já afirmou que tudo irá ser reconstruído tal como estava porque “a sua obra era perfeita”, “o que caiu já vinha do tempo da outra senhora” e para assegurar que assim será admite voltar a recandidatar-se… e a solidariedade para com os madeirenses bem pode acabar por ser a solidariedade para com o líder.
Mais de trinta anos a governar a Madeira, Alberto João confunde-se com ela, um e outro são a mesma coisa, e desta forma muita boa gente ficará na dúvida se a reconstrução que terá de ser feita - e ela é uma obrigação do país - irá servir os interesses e a segurança dos nossos compatriotas daquela linda mas perigosa ilha ou, mais uma vez, “promover vaidades e alimentar egos” como afirma Áurea Sampaio da Revista Visão desta semana num texto de Opinião exactamente intitulado: Aprender com os Erros.
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