ENTREVISTAS FICCIONADAS
COM JESUS CRISTO
Entrevista Nº 61
TEMA – DEUS E HOMEM VERDADEIRO?
Raquel – A Unidade Móvel das Emissoras Latinas mudou-se para o alto do Monte Tabor, na Galileia, verde e esplêndido a nossos pés. Compreende-se que tenha sido aqui o local escolhido pelo senhor para transfigurar-se ante os seus discípulos. Bom dia, Jesus Cristo.
Jesus – Bons dias, Raquel.
Raquel – Ainda que tenha mil perguntas pendentes não posso adiar mais a que a nossa audiência tanto espera. Quem é o senhor?
Jesus – Eu?... Eu sou Jesus.
Raquel – Alguns disseram que o senhor veio de outro planeta, que é um extraterrestre.
Jesus – Extraterrestre?
Raquel – Não sou eu que o digo, mas escritores como J.J. Benitez que cavalga o cavalo de Tróia… Diz ele que depois da sua morte um disco voador veio recolhê-lo e levá-lo de regresso à sua Galáxia.
Jesus – No meu tempo também se contavam histórias, como a da Arca de Noé mas são histórias para crianças. Eu nasci na terra que estamos pisando, não vim de nenhuma estrela.
Raquel – Em entrevistas anteriores, o senhor deu-nos detalhes do seu nascimento, dos seus pais, mas, sejamos sinceros, não esclareceu, contudo, a sua verdadeira identidade. Quem é o senhor, Jesus Cristo?
Jesus – Uma vez eu fiz essa pergunta a Santiago, ao João, a Pedro… Que dizem as pessoas que eu sou?... Uns dizem que és um profeta como Elias, outros como Jeremias… E vocês, o que dizem que eu sou?... Eles disseram, tu és o Messias, e vens libertar o nosso povo.
Raquel – O senhor considerava-se o Messias esperado?
Jesus – Eu sentia no meu coração um fogo… as palavras queimavam-me, amontoavam-se na minha boca. Quando fui baptizar-me com João, no rio Jordão, não tinha ideia aonde me levaria Deus…
Raquel – Mas nessa idade conhecia já a sua vocação, a sua missão divina, ou não?
Jesus – Como a havia de conhecer, Raquel? Sabe-se o caminho à medida que se vai caminhando.
Raquel – Mas, perante Caifás, no Sinédrio, aí sim, tinha o filme claro.
Jesus – Que filme?
Raquel – Desculpe a expressão… quero dizer, quando Caifás o interrogou, o senhor admitiu que era o Messias. Ou não?
Jesus – Eu disse-lhe que sim, que o Reino de Deus havia chegado.
Raquel – Mas Caifás não falou somente do Messias. Ele perguntou se o senhor era filho de Deus. E o senhor também disse que sim.
Jesus – Claro, Raquel, todos somos filhos de Deus. Tu e os teus ouvintes, todos são filhos de Deus.
Raquel – Estou referindo-me à sua natureza divina e não creio que desta vez me vá a escapar. Tenho uma marca: no Concílio de Calcedónia, em 451, o senhor foi definido.
Jesus – Como que fui definido.
Raquel – O senhor é uma pessoa que tem duas naturezas, uma divina e outra humana.
Jesus – E isso o que significa?
Raquel – Vou lhe dar um exemplo: o senhor como homem não conhece a Teoria da Relatividade de Einstein. Mas como Deus sabe, porque Deus sabe tudo.
Jesus – Que estranho… como se pode saber e não saber algo ao mesmo tempo.
Raquel – Outro exemplo: o senhor como homem não sabia que Judas o ia trair mas como Deus sabia-lo.
Jesus – Se soubesse de Judas te asseguro que as coisas seriam muito diferentes. Teríamos regressado de imediato a Galileia.
Raquel – Talvez não me tenha expresso bem porque sou jornalista e não teóloga. O que quero dizer é que…
Jesus – Deixa esse enredo para outro momento, Raquel e admira este vale… respira o ar…
Raquel – Sim, eu respiro, mas… os nossos ouvintes estarão de acordo? Eu ainda não. Assim, terei que continuar a perguntar-lhe sobre…
Jesus – Depois. Agora deixa-te inspirar por esta beleza … e irás compreender melhor as coisas.
Raquel – Pois… Do Monte Tabor e perante uma paisagem realmente maravilhosa, Raquel Perez, Emissoras Latinas.
Jesus – Bons dias, Raquel.
Raquel – Ainda que tenha mil perguntas pendentes não posso adiar mais a que a nossa audiência tanto espera. Quem é o senhor?
Jesus – Eu?... Eu sou Jesus.
Raquel – Alguns disseram que o senhor veio de outro planeta, que é um extraterrestre.
Jesus – Extraterrestre?
Raquel – Não sou eu que o digo, mas escritores como J.J. Benitez que cavalga o cavalo de Tróia… Diz ele que depois da sua morte um disco voador veio recolhê-lo e levá-lo de regresso à sua Galáxia.
Jesus – No meu tempo também se contavam histórias, como a da Arca de Noé mas são histórias para crianças. Eu nasci na terra que estamos pisando, não vim de nenhuma estrela.
Raquel – Em entrevistas anteriores, o senhor deu-nos detalhes do seu nascimento, dos seus pais, mas, sejamos sinceros, não esclareceu, contudo, a sua verdadeira identidade. Quem é o senhor, Jesus Cristo?
Jesus – Uma vez eu fiz essa pergunta a Santiago, ao João, a Pedro… Que dizem as pessoas que eu sou?... Uns dizem que és um profeta como Elias, outros como Jeremias… E vocês, o que dizem que eu sou?... Eles disseram, tu és o Messias, e vens libertar o nosso povo.
Raquel – O senhor considerava-se o Messias esperado?
Jesus – Eu sentia no meu coração um fogo… as palavras queimavam-me, amontoavam-se na minha boca. Quando fui baptizar-me com João, no rio Jordão, não tinha ideia aonde me levaria Deus…
Raquel – Mas nessa idade conhecia já a sua vocação, a sua missão divina, ou não?
Jesus – Como a havia de conhecer, Raquel? Sabe-se o caminho à medida que se vai caminhando.
Raquel – Mas, perante Caifás, no Sinédrio, aí sim, tinha o filme claro.
Jesus – Que filme?
Raquel – Desculpe a expressão… quero dizer, quando Caifás o interrogou, o senhor admitiu que era o Messias. Ou não?
Jesus – Eu disse-lhe que sim, que o Reino de Deus havia chegado.
Raquel – Mas Caifás não falou somente do Messias. Ele perguntou se o senhor era filho de Deus. E o senhor também disse que sim.
Jesus – Claro, Raquel, todos somos filhos de Deus. Tu e os teus ouvintes, todos são filhos de Deus.
Raquel – Estou referindo-me à sua natureza divina e não creio que desta vez me vá a escapar. Tenho uma marca: no Concílio de Calcedónia, em 451, o senhor foi definido.
Jesus – Como que fui definido.
Raquel – O senhor é uma pessoa que tem duas naturezas, uma divina e outra humana.
Jesus – E isso o que significa?
Raquel – Vou lhe dar um exemplo: o senhor como homem não conhece a Teoria da Relatividade de Einstein. Mas como Deus sabe, porque Deus sabe tudo.
Jesus – Que estranho… como se pode saber e não saber algo ao mesmo tempo.
Raquel – Outro exemplo: o senhor como homem não sabia que Judas o ia trair mas como Deus sabia-lo.
Jesus – Se soubesse de Judas te asseguro que as coisas seriam muito diferentes. Teríamos regressado de imediato a Galileia.
Raquel – Talvez não me tenha expresso bem porque sou jornalista e não teóloga. O que quero dizer é que…
Jesus – Deixa esse enredo para outro momento, Raquel e admira este vale… respira o ar…
Raquel – Sim, eu respiro, mas… os nossos ouvintes estarão de acordo? Eu ainda não. Assim, terei que continuar a perguntar-lhe sobre…
Jesus – Depois. Agora deixa-te inspirar por esta beleza … e irás compreender melhor as coisas.
Raquel – Pois… Do Monte Tabor e perante uma paisagem realmente maravilhosa, Raquel Perez, Emissoras Latinas.
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