INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 63 SOB
O TEMA:
"O CORPO E O SANGUE DE JESUS CRISTO"
A Última Ceia nas Festas da Páscoa
A Festa da Páscoa era a mais solene das festas do povo de Israel. Foi durante essas festas que Jesus Cristo foi preso e assassinado. Celebrava-se o primeiro mês do Ano Judeu que marca o início da primavera no hemisfério norte e que corresponde a uma data entre meados de Março e meados de Abril.
A Festa durava sete dias mas considerava-se Dia de Páscoa o 14/15 quando se comia a ceia pascal. Aquele ano, foi para Jesus, o da sua “última ceia”.
Era habitual em todas as refeições que quem presidisse à mesa, geralmente o pai de família, partisse o pão e desse um bocado a cada comensal e o mesmo se fazendo com o vinho: benzia-se um jarro comum e passava-se de mão em mão e de onde todos bebiam. Estes gestos não eram especiais nem misteriosos, eram costumes quotidianos. Todos os que cearam com Jesus nessa noite de Páscoa conheciam esses costumes desde a infância. Para além de serem gestos familiares a todos, entendia-se que, ao comer o pão e beber o vinho todos participavam na bênção pronunciada antes de eles serem distribuídos.
Israel e outros povos orientais acreditavam que comer juntos unia os comensais numa comunidade. Comer juntos vinculava a uns e a outros, era sinal de fraternidade que permanecia para além da refeição.
A Festa da Páscoa era a mais solene das festas do povo de Israel. Foi durante essas festas que Jesus Cristo foi preso e assassinado. Celebrava-se o primeiro mês do Ano Judeu que marca o início da primavera no hemisfério norte e que corresponde a uma data entre meados de Março e meados de Abril.
A Festa durava sete dias mas considerava-se Dia de Páscoa o 14/15 quando se comia a ceia pascal. Aquele ano, foi para Jesus, o da sua “última ceia”.
Era habitual em todas as refeições que quem presidisse à mesa, geralmente o pai de família, partisse o pão e desse um bocado a cada comensal e o mesmo se fazendo com o vinho: benzia-se um jarro comum e passava-se de mão em mão e de onde todos bebiam. Estes gestos não eram especiais nem misteriosos, eram costumes quotidianos. Todos os que cearam com Jesus nessa noite de Páscoa conheciam esses costumes desde a infância. Para além de serem gestos familiares a todos, entendia-se que, ao comer o pão e beber o vinho todos participavam na bênção pronunciada antes de eles serem distribuídos.
Israel e outros povos orientais acreditavam que comer juntos unia os comensais numa comunidade. Comer juntos vinculava a uns e a outros, era sinal de fraternidade que permanecia para além da refeição.
A Transustanciação é uma Doutrina e um Dogma
É uma doutrina católica que surgiu como “arma” defensiva ideológica contra os grupos espirituais nascidos no século XII e cruelmente perseguidos por Roma (cátaros ou albigenses) que atacavam a hierarquia eclesiástica, os poderes do sacerdote e a presença real de Cristo na Eucaristia.
No Concílio de Trento (1545 – 1564) foi fixada como dogma quando a autoridade da Igreja Católica proclamou:
“Se alguém disser que na Missa não se oferece um sacrifício real e verdadeiro seja excomungado. Se alguém disser que pelas palavras: “Faz isto em memória minha”, Cristo não instituiu os apóstolos como sacerdotes, nem ordenou que os apóstolos e outros sacerdotes oferecem o seu próprio corpo e o seu próprio sangue, seja excomungado. Se alguém disser que o sacrifício da Missa é só de louvor e acção de graças, o que é meramente uma comemoração do sacrifício consumado na cruz mas não é propiciatório, seja excomungado”.
A Transustanciação, no dizer do Concílio, consiste “na conversão maravilhosa e singular de toda a substância do pão em corpo de Cristo e do vinho no seu sangue”.
Esta transformação que se chama “consagração” só os padres a podem realizar através de palavras previamente estabelecidas e fixadas durante a celebração da eucaristia percebendo-se, perfeitamente, a intenção de lutar com esta doutrina e dogma contra os grupos que desafiavam a autoridade da hierarquia da Igreja de Roma confiando aos padres poderes especiais que só eles tinham excomungando todos os que não aceitassem esta doutrina.
Uma Devoção Escandalosa
Esta ideia de fazer sacrifícios para ganhar as benevolências de Deus foi desancada por Jesus que ensinou que são as relações de justiça e de misericórdia aquelas que agradam a Deus. Por isso, é escandaloso que a Igreja católica venha interpretar de há séculos até aos dias de hoje, o “mistério” de um ponto de vista tão materialista e mágico considerando que a partilha do pão entre irmãos é um “sacrifício” que agrada a Deus. O texto e o ritual da Missa estão cheios de imagens sacrificiais que surpreenderiam e repugnariam a Jesus em cuja memória se celebra este ritual.
É uma doutrina católica que surgiu como “arma” defensiva ideológica contra os grupos espirituais nascidos no século XII e cruelmente perseguidos por Roma (cátaros ou albigenses) que atacavam a hierarquia eclesiástica, os poderes do sacerdote e a presença real de Cristo na Eucaristia.
No Concílio de Trento (1545 – 1564) foi fixada como dogma quando a autoridade da Igreja Católica proclamou:
“Se alguém disser que na Missa não se oferece um sacrifício real e verdadeiro seja excomungado. Se alguém disser que pelas palavras: “Faz isto em memória minha”, Cristo não instituiu os apóstolos como sacerdotes, nem ordenou que os apóstolos e outros sacerdotes oferecem o seu próprio corpo e o seu próprio sangue, seja excomungado. Se alguém disser que o sacrifício da Missa é só de louvor e acção de graças, o que é meramente uma comemoração do sacrifício consumado na cruz mas não é propiciatório, seja excomungado”.
A Transustanciação, no dizer do Concílio, consiste “na conversão maravilhosa e singular de toda a substância do pão em corpo de Cristo e do vinho no seu sangue”.
Esta transformação que se chama “consagração” só os padres a podem realizar através de palavras previamente estabelecidas e fixadas durante a celebração da eucaristia percebendo-se, perfeitamente, a intenção de lutar com esta doutrina e dogma contra os grupos que desafiavam a autoridade da hierarquia da Igreja de Roma confiando aos padres poderes especiais que só eles tinham excomungando todos os que não aceitassem esta doutrina.
Uma Devoção Escandalosa
Esta ideia de fazer sacrifícios para ganhar as benevolências de Deus foi desancada por Jesus que ensinou que são as relações de justiça e de misericórdia aquelas que agradam a Deus. Por isso, é escandaloso que a Igreja católica venha interpretar de há séculos até aos dias de hoje, o “mistério” de um ponto de vista tão materialista e mágico considerando que a partilha do pão entre irmãos é um “sacrifício” que agrada a Deus. O texto e o ritual da Missa estão cheios de imagens sacrificiais que surpreenderiam e repugnariam a Jesus em cuja memória se celebra este ritual.
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