INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 65 SOB O TEMA:
OS SACERDOTES (2)
O LEGADO LAICO DE JESUS DA NAZARÉ
Converter Jesus num sacerdote e desviar a linguagem simbólica que é empregue na Carta aos Hebreus para transmitir a ideia de que os sacerdotes são “outros Cristos” é trair a mensagem de Jesus.
Jesus nunca relacionou nenhum sacerdote com o seu movimento. E mais ainda: questionou mesmo a essência do sacerdócio – que é isso de ser mediador consagrado entre Deus e os seres humanos, actuando em tempos, lugares e ritos sagrados – ao afirmar que não necessitamos de mediadores porque Deus vive dentro de nós e não em nenhum templo. Ao recusar os sacrifícios e propor o próximo como única caminho para entrar na relação com Deus e ao não respeitar o sábado como dia sagrado.
Que Jesus fora um laico e desafiara os sacerdotes e os contradisse foi determinante para o seu assassinato. Por isso, ser crítico do sacerdócio é dar continuidade a um legado laico de Jesus da Nazaré.
“A Igreja há-de ter e sempre teve os seus dirigentes mas esses dirigentes não têm nada a ver com o facto “religioso” do sacerdócio”, explica o teólogo espanhol José Inácio Gonzalez. Os sacerdotes e os bispos, tal como os conhecemos, não foram nem sequer imaginados por Jesus. Surgiram pela evolução histórica como estruturas de poder de uma Igreja oficial que estava a nascer.
Jesus nunca relacionou nenhum sacerdote com o seu movimento. E mais ainda: questionou mesmo a essência do sacerdócio – que é isso de ser mediador consagrado entre Deus e os seres humanos, actuando em tempos, lugares e ritos sagrados – ao afirmar que não necessitamos de mediadores porque Deus vive dentro de nós e não em nenhum templo. Ao recusar os sacrifícios e propor o próximo como única caminho para entrar na relação com Deus e ao não respeitar o sábado como dia sagrado.
Que Jesus fora um laico e desafiara os sacerdotes e os contradisse foi determinante para o seu assassinato. Por isso, ser crítico do sacerdócio é dar continuidade a um legado laico de Jesus da Nazaré.
“A Igreja há-de ter e sempre teve os seus dirigentes mas esses dirigentes não têm nada a ver com o facto “religioso” do sacerdócio”, explica o teólogo espanhol José Inácio Gonzalez. Os sacerdotes e os bispos, tal como os conhecemos, não foram nem sequer imaginados por Jesus. Surgiram pela evolução histórica como estruturas de poder de uma Igreja oficial que estava a nascer.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home