INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 70 SOB O TEMA:
“SOBRE A PEDRA DE PEDRO” (1)
“SOBRE A PEDRA DE PEDRO” (1)
Pedro, “A Pedra”
Jesus apelidou Pedro, o pescador de Cafarnaum, de “Pedra” (“Cefas” em aramaico). Pedro, irmão de André, aparece em muitos relatos evangélicos, como o mais próximo de Jesus de entre todos os discípulos. É de Pedro que existem mais dados nos evangelhos. Brindaram-no com detalhes que até permitem descrever a sua personalidade: apaixonado, temerário, impulsivo, cobarde, fanfarrão… Os relatos dos “Feitos dos Apóstolos” mostram a autoridade que Pedro tinha na primeira comunidade de Jerusalém. Falam também da sua visita à comunidade de Antioquia, mas são muito poucos os estudiosos que acreditam que Pedro tenha alguma vez chegado a Roma, embora, já em finais do século I, existisse a tradição de que Pedro tinha sido vítima da perseguição de Nero, em Roma.
O protagonismo real de Pedro, ele a quem depois se outorgou a tradição da sua morte em Roma, estão na base da primazia que, hábil e oportunistamente, muitas personalidades eclesiásticas, ao longo dos séculos, lhe fabricaram com o objectivo de impor de forma cada vez mais acelerada e autoritária a hegemonia da igreja de Roma. A escandalosa história dessa hegemonia e do papado romano está sintética e esplendidamente relatada no livro do teólogo Hans Kung “A Igreja Católica” (Editorial Debate, 2001).
Jesus apelidou Pedro, o pescador de Cafarnaum, de “Pedra” (“Cefas” em aramaico). Pedro, irmão de André, aparece em muitos relatos evangélicos, como o mais próximo de Jesus de entre todos os discípulos. É de Pedro que existem mais dados nos evangelhos. Brindaram-no com detalhes que até permitem descrever a sua personalidade: apaixonado, temerário, impulsivo, cobarde, fanfarrão… Os relatos dos “Feitos dos Apóstolos” mostram a autoridade que Pedro tinha na primeira comunidade de Jerusalém. Falam também da sua visita à comunidade de Antioquia, mas são muito poucos os estudiosos que acreditam que Pedro tenha alguma vez chegado a Roma, embora, já em finais do século I, existisse a tradição de que Pedro tinha sido vítima da perseguição de Nero, em Roma.
O protagonismo real de Pedro, ele a quem depois se outorgou a tradição da sua morte em Roma, estão na base da primazia que, hábil e oportunistamente, muitas personalidades eclesiásticas, ao longo dos séculos, lhe fabricaram com o objectivo de impor de forma cada vez mais acelerada e autoritária a hegemonia da igreja de Roma. A escandalosa história dessa hegemonia e do papado romano está sintética e esplendidamente relatada no livro do teólogo Hans Kung “A Igreja Católica” (Editorial Debate, 2001).
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