INFORMAÇÕES ADICIONAIS À
ENTREVISTA Nº 74 SOB O TEMA:
“SANTOS MILAGREIROS” (2)
Quantos Mandamentos Restam?
A doutrina oficial da igreja tratou de pôr fim à disputa iconoclasta e o 2º Concílio de Niceia, em 787, justificou o culto da imagem de Cristo, de Maria, dos anjos e santos da “encarnação do Filho de Deus” e estabeleceu que esse culto não é contrário à fé nem pode considerar-se idolatria.
Como o 2º Mandamento da Lei de Moisés proíbe, expressamente, “fazer qualquer espécie de imagens do que há em cima do céu ou abaixo na terra, ou debaixo da terra nas águas e postar-se ante elas” a igreja católica optou por uma solução mais simples: riscou do seu catecismo este mandamento, que era também o mais comprido deles todos, mas, para que continuassem a ser dez dividiu o 9º em dois, tendo ficado assim:
9º Mandamento – Não desejarás a mulher do teu próximo.
10º Mandamento – Não desejarás os bens alheios.
Problema resolvido, podia continuar a falar-se em 10 Mandamentos e podia prestar-se culto idolátrico às imagens.
A posição católica significou uma ruptura total com o judaísmo em que Jesus foi educado, que recusa em absoluto os ídolos e que encontra Deus na palavra e no texto das escrituras.
O Islão proíbe toda a representação divina e a tradição protestante recusa com firmeza o culto católico das imagens.
O Valor das Imagens
Até hoje, as imagens de Jesus, de Maria e dos santos e santas preenchem séculos gloriosos da história da arte. Identificá-los simplificadamente com ídolos não é exacto nem adequado.
No vasto mostruário de imagens esculpidas, talhadas, pintadas, gravadas podemos encontrar de tudo, desde as mais autênticas maravilhas até às expressões do pior gosto estético; desde a beleza inefável que essas obras de arte contribuem para a humanidade, dando um sentido às emoções religiosas, até ao mais grosseiro dos negócios, manipulando a credibilidade das pessoas ao propor que determinadas imagens têm poder curativo milagroso.
Desde séculos a catequese fez pouco ou nada para reorientar este culto que tem expressões praticamente idolátricas. Na actualidade a hierarquia católica continua provendo procissões, desfiles e exibições de “santos milagreiros” e enche os templos de imagens. Os objectivos são de natureza económica – esmolas, promessas, ex-votos, doações – e ideológicos: controle de das consciências submetidas a esse culto que os sacerdotes administram e que adquiriram traços claramente supersticiosos.
Como o 2º Mandamento da Lei de Moisés proíbe, expressamente, “fazer qualquer espécie de imagens do que há em cima do céu ou abaixo na terra, ou debaixo da terra nas águas e postar-se ante elas” a igreja católica optou por uma solução mais simples: riscou do seu catecismo este mandamento, que era também o mais comprido deles todos, mas, para que continuassem a ser dez dividiu o 9º em dois, tendo ficado assim:
9º Mandamento – Não desejarás a mulher do teu próximo.
10º Mandamento – Não desejarás os bens alheios.
Problema resolvido, podia continuar a falar-se em 10 Mandamentos e podia prestar-se culto idolátrico às imagens.
A posição católica significou uma ruptura total com o judaísmo em que Jesus foi educado, que recusa em absoluto os ídolos e que encontra Deus na palavra e no texto das escrituras.
O Islão proíbe toda a representação divina e a tradição protestante recusa com firmeza o culto católico das imagens.
O Valor das Imagens
Até hoje, as imagens de Jesus, de Maria e dos santos e santas preenchem séculos gloriosos da história da arte. Identificá-los simplificadamente com ídolos não é exacto nem adequado.
No vasto mostruário de imagens esculpidas, talhadas, pintadas, gravadas podemos encontrar de tudo, desde as mais autênticas maravilhas até às expressões do pior gosto estético; desde a beleza inefável que essas obras de arte contribuem para a humanidade, dando um sentido às emoções religiosas, até ao mais grosseiro dos negócios, manipulando a credibilidade das pessoas ao propor que determinadas imagens têm poder curativo milagroso.
Desde séculos a catequese fez pouco ou nada para reorientar este culto que tem expressões praticamente idolátricas. Na actualidade a hierarquia católica continua provendo procissões, desfiles e exibições de “santos milagreiros” e enche os templos de imagens. Os objectivos são de natureza económica – esmolas, promessas, ex-votos, doações – e ideológicos: controle de das consciências submetidas a esse culto que os sacerdotes administram e que adquiriram traços claramente supersticiosos.
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