INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTRVISTA Nº 75 SOB O TEMA:
“UMA FÁBRICA DE SANTOS?” (2)
O Culto dos Santos
O culto desmedido dos santos na igreja católica, expresso de forma bem evidente em todas as igrejas, que mais parecem “olimpos”, onde se multiplicam as virgens, os santos e as santas e até os “Jesuses”, revela concepções religiosas arcaicas, anteriores ao cristianismo.
Os babilónicos, por exemplo, tinham uns cinco mil deuses e deusas e acreditavam que todos eles tinham sido heróis que tinham vivido na terra fazendo maravilhas e que, ao morrerem, passaram para um plano existencial mais elevado, onde tinham capacidade para continuarem a fazer coisas a favor dos humanos.
Cada dia do ano era protegido por uma dessas divindades, cada situação da vida requeria a intervenção de uma delas e cada grupo tinha o seu protector especial.
Com algumas variantes, estas ideias aparecem em todas as religiões do mundo antigo e são também aquelas que se apreciam no culto dos santos católicos.
Na Lista Oficial dos Santos da igreja Católica constam cerca de 5.000 o que permite haver patronos para todos os lugares e todas as profissões e advogados para as situações mais variadas…
Por isso, podemos afirmar, que por detrás deste arreigado culto dos santos sobrevive no monoteísmo cristão o politeísmo do mundo antigo.
Quanto Custa Fazer um Santo
O custo de “fabricar” um santo, ou seja, o preço a pagar à hierarquia católica para que oficialize no Vaticano que uma determinada pessoa “está com Deus”, é “santa” e, portanto, já se lhe pode pedir para que ela peça a Deus milagres e favores – tudo isso que significa ser santo no mundo católico – é uma importância à qual não se chega com facilidade e transparência.
No seu livro “Os Príncipes da Igreja” publicado nos anos 80, o historiador alemão Horst Herrman, afirma:
- “O Vaticano não investe uma lira, sequer, numa canonização. Há que pagar por tudo: desde as primeiras compilações de actas até à Missa Festiva Papal que encerra o processo (10.000 dólares custa o aluguer da Basílica de S. Pedro).”
No seu livro “Os Ajudantes de Deus” o escritor Kenneth Woodward, calcula que uma canonização custe um mínimo de 250.000 dólares. Como o custo de vida sobe continuamente e o da santidade também, Charles Panati escreveu, anos depois no seu “Dicionário Popular de Objectos e Costumes Religiosos” que os gastos aproximados de uma canonização podem calcular-se num milhão de dólares o que, naturalmente, ajuda muito as finanças do Vaticano.
O custo de “fabricar” um santo, ou seja, o preço a pagar à hierarquia católica para que oficialize no Vaticano que uma determinada pessoa “está com Deus”, é “santa” e, portanto, já se lhe pode pedir para que ela peça a Deus milagres e favores – tudo isso que significa ser santo no mundo católico – é uma importância à qual não se chega com facilidade e transparência.
No seu livro “Os Príncipes da Igreja” publicado nos anos 80, o historiador alemão Horst Herrman, afirma:
- “O Vaticano não investe uma lira, sequer, numa canonização. Há que pagar por tudo: desde as primeiras compilações de actas até à Missa Festiva Papal que encerra o processo (10.000 dólares custa o aluguer da Basílica de S. Pedro).”
No seu livro “Os Ajudantes de Deus” o escritor Kenneth Woodward, calcula que uma canonização custe um mínimo de 250.000 dólares. Como o custo de vida sobe continuamente e o da santidade também, Charles Panati escreveu, anos depois no seu “Dicionário Popular de Objectos e Costumes Religiosos” que os gastos aproximados de uma canonização podem calcular-se num milhão de dólares o que, naturalmente, ajuda muito as finanças do Vaticano.
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