INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 75 SOB O TEMA:
“UMA FÁBRICA DA SANTOS” (1)
“Reinam junto de Cristo”
A igreja católica é a única confissão cristã que tem um mecanismo formalizado, jurídico e administrativo, para estabelecer que alguém é santo. Quem assim o estabelece é o Papa. O objectivo da “canonização” (fazer santo ou santa alguém) é apresentá-lo como exemplo e modelo a seguir.
Nos primeiros séculos, os “santos” eram venerados como tais por aclamação popular, “vox populi”. Depois e para evitar abusos, os bispos decidiram ser eles que declaravam santos nas suas respectivas dioceses. A partir do ano 1234 essa possibilidade foi reservada para o Papa.
Em 1588, o Papa Sixto V entregou o processo à Congregação Para as Causas dos Santos, mais uma das estruturas da burocracia do Vaticano. No século XVI, o Concílio de Trento afirmou a seguinte doutrina:
- “Os santos que reinam junto com Cristo apresentam ante Deus as suas próprias orações para os seres humanos. É bom e útil implorá-los, suplicando para pedir apoio, ajuda e protecção através das suas orações e ainda mais, para receber graças de Deus.”
Um Processo Custoso e Longo
O processo para fazer um santo é complexo, longo e dispendioso. Começa quando um bispo, uma congregação religiosa, uma instituição apresenta ao Vaticano uma informação sobre a vida de uma pessoa que pedem que seja declarada santa. O Vaticano investiga a vida da pessoa, suas virtudes, seus defeitos, recolhe opiniões e decide que não há objecções, a pessoa proposta começa a ser chamada “serva de Deus”.
Para passar ao segundo estágio, o de “beata”, essa pessoa continua sendo investigada em suas virtudes e deve fazer, pelo menos, um milagre. Ocasiões em que o cadáver do candidato a santo apareça incorrupto considera-se isso um “milagre” e é muito tido em conta pelo Vaticano.
Segundo alguns estudos, a igreja católica reconheceu como milagre o estado incorrupto de 102 corpos.
Depois da beatificação, o processo termina com a “canonização”, que ocorre depois de outro milagre certificado também pelo Tribunal do Vaticano, quase sempre cura de enfermidades. É então quando o Papa proclama que a pessoa é “santa” e isso significa que é “elevada aos altares”, que se lhe pode rezar, prestar culto, que se lhe dedica uma data no calendário de celebrações litúrgicas, que se lhe podem fazer imagens e estampas e que podem, igualmente, distribuírem-se relíquias suas.
A igreja católica é a única confissão cristã que tem um mecanismo formalizado, jurídico e administrativo, para estabelecer que alguém é santo. Quem assim o estabelece é o Papa. O objectivo da “canonização” (fazer santo ou santa alguém) é apresentá-lo como exemplo e modelo a seguir.
Nos primeiros séculos, os “santos” eram venerados como tais por aclamação popular, “vox populi”. Depois e para evitar abusos, os bispos decidiram ser eles que declaravam santos nas suas respectivas dioceses. A partir do ano 1234 essa possibilidade foi reservada para o Papa.
Em 1588, o Papa Sixto V entregou o processo à Congregação Para as Causas dos Santos, mais uma das estruturas da burocracia do Vaticano. No século XVI, o Concílio de Trento afirmou a seguinte doutrina:
- “Os santos que reinam junto com Cristo apresentam ante Deus as suas próprias orações para os seres humanos. É bom e útil implorá-los, suplicando para pedir apoio, ajuda e protecção através das suas orações e ainda mais, para receber graças de Deus.”
Um Processo Custoso e Longo
O processo para fazer um santo é complexo, longo e dispendioso. Começa quando um bispo, uma congregação religiosa, uma instituição apresenta ao Vaticano uma informação sobre a vida de uma pessoa que pedem que seja declarada santa. O Vaticano investiga a vida da pessoa, suas virtudes, seus defeitos, recolhe opiniões e decide que não há objecções, a pessoa proposta começa a ser chamada “serva de Deus”.
Para passar ao segundo estágio, o de “beata”, essa pessoa continua sendo investigada em suas virtudes e deve fazer, pelo menos, um milagre. Ocasiões em que o cadáver do candidato a santo apareça incorrupto considera-se isso um “milagre” e é muito tido em conta pelo Vaticano.
Segundo alguns estudos, a igreja católica reconheceu como milagre o estado incorrupto de 102 corpos.
Depois da beatificação, o processo termina com a “canonização”, que ocorre depois de outro milagre certificado também pelo Tribunal do Vaticano, quase sempre cura de enfermidades. É então quando o Papa proclama que a pessoa é “santa” e isso significa que é “elevada aos altares”, que se lhe pode rezar, prestar culto, que se lhe dedica uma data no calendário de celebrações litúrgicas, que se lhe podem fazer imagens e estampas e que podem, igualmente, distribuírem-se relíquias suas.
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