ATATURK
Em poucos países terá havido um político tão sinceramente amado e respeitado do que Ataturk, Mustafa Kemal Ataturk, na Turquia.
Não há cidade em todo o país, e são quase 800.000 Km2 de território, que não tenha pelo menos uma estátua, uma placa, uma rua ou praça com o nome de Ataturk.
Às 9h05 minutos, quando faleceu, no dia 10 de Novembro de 1938, todos os anos, durante esse minuto, os turcos param o que estão a fazer e celebram ruidosamente a memória do seu líder Ataturk, considerado o “pai dos turcos”.
Foi oficial do exército, estadista, revolucionário e o fundador da República de que foi o 1º Presidente. Como militar foi extremamente capaz e inteligente combatendo nas frentes de batalha da Anatólia e Palestina na 1ª G.G. Mundial onde conquistou renome.
Finda esta guerra e com a derrota sofrida pelo Império Otomano às mãos dos Aliados e os planos subsequentes de partilha do território, Ataturk liderou o Movimento Nacional Turco naquela que viria a ser a Guerra da Independência turca. E fê-lo, acreditando na soberania popular em oposição ao poder absoluto que vigorava no Império Otomano.
Estabeleceu um governo provisório em Ancara e derrotou as forças enviadas contra si pela Tríplice Entende, aliança militar entre ingleses, franceses e russos, assegurando a libertação do país e a proclamação da República em 1923.
Ancara era, então, uma cidade provinciana do interior que foi transformada no centro do movimento Independentista e mais tarde na capital do país.
Nos anos que se seguiram teve de lutar contra a oposição de forças do anterior regime e de novas correntes políticas estranhas ao país como o comunismo e o fascismo.
As suas reformas foram tão profundas que a elas se referem como “Kemalismo”, de Kemal Ataturk e constituem a fundação política de um estado moderno.
Basta dizer que foi ele que introduziu o apelido nos nomes das pessoas. Antes dele, o motorista do autocarro onde viajei denominar-se-ia como Hussein, filho de Maomé, o motorista…
Atribuiu pensões de reforma extensivas às viúvas e às filhas desde que permanecessem solteiras, apenas com 25 anos de trabalho para os homens e vinte para as mulheres. Hoje, os trabalhadores reformam-se aos 63 anos porque a anterior situação, naturalmente, era insustentável do ponto de vista da sustentabilidade financeira do sistema.
Estabeleceu a instrução pública obrigatória para ambos os sexos o que constitui um esforço contínuo da República.
A partir de 1925 encorajou os turcos a vestirem-se à ocidental abandonando os trajes tradicionais como véus e turbantes.
A transcrição deste pequeno trecho de um discurso seu diz tudo sobre Ataturk como homem e como político:
“Diante do conhecimento, da ciência, e de toda a extensão da radiante civilização, não posso aceitar a presença na comunidade civilizada da Turquia de pessoas tão primitivas a ponto de procurar benefícios materiais e espirituais sob a orientação de xeques. A república turca não pode ser um país de xeques, dervixes e discípulos. A melhor ordem, a mais verdadeira, é a ordem da civilização. Ser um homem é o bastante para preencher as exigências da civilização. Os líderes das ordens dervixes compreenderão a verdade de minhas palavras, e eles próprios fecharão suas lojas [tekke] e admitirão que suas disciplinas cresceram”.
Esta forma usada pelo governo turco de convidar pessoas, neste caso Sócios do Círculo de Leitores em Portugal, alojando-os e alimentando-os nos seus melhores hotéis, levando-os a visitar as belezas naturais, históricas e arqueológicas, das mais importantes do mundo, para promover a venda aos estrangeiros dos seus melhores produtos tradicionais: jóias, tapetes e vestuário de peles, continua a representar uma estratégia moderna de relacionamento com os outros povos, na linha do grande Ataturk.
Em poucos países terá havido um político tão sinceramente amado e respeitado do que Ataturk, Mustafa Kemal Ataturk, na Turquia.
Não há cidade em todo o país, e são quase 800.000 Km2 de território, que não tenha pelo menos uma estátua, uma placa, uma rua ou praça com o nome de Ataturk.
Às 9h05 minutos, quando faleceu, no dia 10 de Novembro de 1938, todos os anos, durante esse minuto, os turcos param o que estão a fazer e celebram ruidosamente a memória do seu líder Ataturk, considerado o “pai dos turcos”.
Foi oficial do exército, estadista, revolucionário e o fundador da República de que foi o 1º Presidente. Como militar foi extremamente capaz e inteligente combatendo nas frentes de batalha da Anatólia e Palestina na 1ª G.G. Mundial onde conquistou renome.
Finda esta guerra e com a derrota sofrida pelo Império Otomano às mãos dos Aliados e os planos subsequentes de partilha do território, Ataturk liderou o Movimento Nacional Turco naquela que viria a ser a Guerra da Independência turca. E fê-lo, acreditando na soberania popular em oposição ao poder absoluto que vigorava no Império Otomano.
Estabeleceu um governo provisório em Ancara e derrotou as forças enviadas contra si pela Tríplice Entende, aliança militar entre ingleses, franceses e russos, assegurando a libertação do país e a proclamação da República em 1923.
Ancara era, então, uma cidade provinciana do interior que foi transformada no centro do movimento Independentista e mais tarde na capital do país.
Nos anos que se seguiram teve de lutar contra a oposição de forças do anterior regime e de novas correntes políticas estranhas ao país como o comunismo e o fascismo.
As suas reformas foram tão profundas que a elas se referem como “Kemalismo”, de Kemal Ataturk e constituem a fundação política de um estado moderno.
Basta dizer que foi ele que introduziu o apelido nos nomes das pessoas. Antes dele, o motorista do autocarro onde viajei denominar-se-ia como Hussein, filho de Maomé, o motorista…
Atribuiu pensões de reforma extensivas às viúvas e às filhas desde que permanecessem solteiras, apenas com 25 anos de trabalho para os homens e vinte para as mulheres. Hoje, os trabalhadores reformam-se aos 63 anos porque a anterior situação, naturalmente, era insustentável do ponto de vista da sustentabilidade financeira do sistema.
Estabeleceu a instrução pública obrigatória para ambos os sexos o que constitui um esforço contínuo da República.
A partir de 1925 encorajou os turcos a vestirem-se à ocidental abandonando os trajes tradicionais como véus e turbantes.
A transcrição deste pequeno trecho de um discurso seu diz tudo sobre Ataturk como homem e como político:
“Diante do conhecimento, da ciência, e de toda a extensão da radiante civilização, não posso aceitar a presença na comunidade civilizada da Turquia de pessoas tão primitivas a ponto de procurar benefícios materiais e espirituais sob a orientação de xeques. A república turca não pode ser um país de xeques, dervixes e discípulos. A melhor ordem, a mais verdadeira, é a ordem da civilização. Ser um homem é o bastante para preencher as exigências da civilização. Os líderes das ordens dervixes compreenderão a verdade de minhas palavras, e eles próprios fecharão suas lojas [tekke] e admitirão que suas disciplinas cresceram”.
Esta forma usada pelo governo turco de convidar pessoas, neste caso Sócios do Círculo de Leitores em Portugal, alojando-os e alimentando-os nos seus melhores hotéis, levando-os a visitar as belezas naturais, históricas e arqueológicas, das mais importantes do mundo, para promover a venda aos estrangeiros dos seus melhores produtos tradicionais: jóias, tapetes e vestuário de peles, continua a representar uma estratégia moderna de relacionamento com os outros povos, na linha do grande Ataturk.
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