terça-feira, maio 31, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS


À ENTREVISTA Nº 97 SOB O TEMA:


“O NOME DE DEUS” (1)


Um Nome Impronunciável


Para os judeus, o Judaísmo, a religião onde Jesus cresceu, o nome de Deus é impronunciável. Esse nome é o tetragrama (quatro letras) YHVH. Os judeus não pronunciam esse nome.

Composto por quatro consoantes é inefável. Para o pronunciar tem que se inserir as vogais e isso, para os judeus iria encerrar esse nome e daria ao ser humano o poder do divino, limitaria o poder de Deus. “Não se pronuncia esse nome, apenas se contempla”, dizem os judeus piedosos. No Tetragrammaton revela-se também a cultura judaica, apegada ao texto, à leitura, às Escrituras. O alfabeto hebraico tem apenas consoantes. Ao ler, o leitor deverá inserir as vogais e leitura, torna-se assim, uma criação, uma interpretação.

As Religiões Monoteístas

Na história das religiões, o "inventor" do monoteísmo (Deus é o único) foi Moisés. Mas, durante séculos, o monoteísmo dos judeus que seguiram a "invenção" de Moisés não consistia em afirmar que não havia outros deuses, mas para afirmar e impor a supremacia do Deus de Israel, o Senhor, sobre os deuses de povos vizinhos.

Os pilares sobre os quais se construíram as religiões patriarcais da antiguidade foram dois: o politeísmo (muitos deuses, cada um responsável por uma parte da realidade: água, terra, inteligência, amor, etc…) e o antropomorfismo (deuses com características humanas).

Moisés promulgou a supremacia absoluta do Senhor Yahvéh (Deus) acima de todas os outros. E estabeleceu a proibição de fazer imagens de Deus. Isto constituiu uma novidade muito importante contra o politeísmo e antropomorfismo. A outra novidade religiosa trazida por Moisés foi colocar a moralidade, entendida como a obediência à lei, mais do que os cultos e rituais, como caminho para agradar a Deus.

São religiões monoteístas o Judaísmo, o Cristianismo, apesar do aspecto confuso do dogma da Santíssima Trindade, o islamismo e na Índia, o Sikhismo, religião fundada pelo Guru Nanak e desenvolvida do início do século XVI, no contexto do conflito entre o hinduísmo e o islamismo. Os Sikhs, 23 milhões de pessoas, na Índia 19, são, pelo número de fiéis, a quinta religião do mundo a acreditar em um só deus tal como as outras três religiões monoteístas e baseiam a sua fé num livro sagrado, o Gurú Granth Sahib.

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