segunda-feira, julho 04, 2011

O Fim das
Entrevistas


com Jesus




Viver uma fé interior, acreditar em Deus, é diferente de seguir uma religião de dogmas e fanatismos e essa foi uma das mensagens que Jesus deixou nesta sua segunda vinda à sua terra. Jesus reafirmou a Raquel que não criou nenhuma religião e que o movimento que liderou destinou-se a transmitir uma mensagem de justiça e amor entre os homens, contra os poderes instalados de toda a natureza, em conformidade com a sua maneira de pensar e sentir.

Terminaram as entrevistas ficcionadas e não é concerteza por motivos de fé que eu, não crente, já sinto saudades desse homem que ao longo de muitos diálogos com a jornalista Raquel, se nos revelou simples, profundamente bom, justo e corajoso.

Conhecer a sua história verdadeira, tanto quanto possível dois mil anos depois da sua passagem pela terra, é muito importante para a nossa formação como pessoas de um novo mundo que se deseja.

Através dessas entrevistas e das Informações Complementares que foram sendo adicionadas a cada uma delas, recebemos uma lição de história e desmontamos as mentiras e artifícios a que os homens da igreja católica de Roma recorreram para a criação de um aparelho de poder aproveitando-se, por um lado, da qualidade moral e ética da mensagem de Jesus e, por outro, do fenómeno da crença inscrita nos nossos cérebros numa fase decisiva da luta pela sobrevivência da nossa espécie. Então, aqueles que não acreditaram nos conselhos e avisos dos pais e das pessoas mais velhas do grupo, da tribo, do clã, morriam precocemente e não deixavam descendência. Estava, assim, o mundo e a vida reservada aos “crentes”.

Richard Dawkins, (Prémio Nobel em 1973 e um dos maiores intelectuais do nosso tempo) que defende fervorosa e militantemente o “orgulho de ser ateu” diz a respeito de Jesus:

- “Não há como negar que, de um ponto de vista moral, Jesus representa uma enorme melhoria em relação ao ogre cruel do Antigo Testamento. De facto, Jesus foi certamente um dos maiores inovadores da ética que a História conheceu. O Sermão da Montanha é muito avançado para o seu tempo. No “dar a outra face” adiantou-se a Gandhi e a Martin Luther King em 2.000 anos. Não foi por acaso que escrevi um artigo intitulado “Ateus por Jesus” tendo sido posteriormente presenteado com uma T-shirt ostentando esta frase”.

Vejamos, agora, quem são os autores destas entrevistas:

María Vigil López, cubana e jornalista. Era religiosa e passou a vida escrevendo e editando o que os outros escreviam. Vive em Manágua e trabalha como Chefe de Redacção da revista Envio. Diz ela: “Não sei fazer mais nada que não seja falar e escrever. Converso também comigo e, por isso, espero falar um dia com Deus”.
Jose Ignacio Lopez Vigil nasceu em Cuba e viveu em vários países da América Latina. Passou a vida entre armários e microfones. Foi padre jesuíta e estudou teologia bíblica. Com sua irmã, viajou várias vezes para a Palestina. É um homem apaixonado pela rádio que a ensina a fazer com profissionalismo e bom humor. Actualmente reside em Lima.

Feitas as apresentações, conhecidas as caras das pessoas que deram corpo a estas entrevistas resta-me agradecer-lhes pela qualidade do seu trabalho.

Reconhecendo o interesse desta aliciante lição de história proponho-me repetir, desta vez na íntegra, todas as 100 Entrevistas acompanhadas das respectivas Informações Complementares. Faremo-lo diariamente, como vem sendo hábito, convicto de que interessarão a muitas pessoas por representarem uma parte muito importante do nosso passado que é indispensável conhecer na sua verdade histórica
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