quinta-feira, dezembro 01, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS


À ENTREVISTA Nº 28 SOBRE O TEMA:



"DÍVIDAS OU ESPOLIAÇÃO?” (3)


Ano da Graça: Cancelar as Dívidas

Jesus sabia dos abusos dos credores predatórios contra os pobres de seu país e os denunciou. Nas suas primeiras palavras na sinagoga de Nazaré proclamou o "Ano de Graça", uma instituição legal muito antiga que remonta aos dias de Moisés e que devia cumprir-se a cada conjunto de sete anos de anos, ou seja, passados 49 anos, no ano 50 (Levítico 25,8-18).

Quando chegar essa data, os escravos deveriam ser libertados, todas as dívidas seriam canceladas e os bens adquiridos devem retornar a seus antigos proprietários a fim de evitar a acumulação de riqueza.

Do ponto de vista social, esta lei ajudou a manter as famílias unidas em torno de um património suficiente para garantir uma vida digna. Foi também em memória dessa igualdade que existia quando o povo de Israel chegou à Terra Prometida e nada era de ninguém e tudo pertencia a todos.

Houve também, com objectivos semelhantes, a lei de "Ano Sabático", a ser cumprida a cada sete anos. Estas instituições jurídicas são entendidas como leis de liberdade. Na sinagoga de Nazaré, Jesus queixou-se que essas leis não foram cumpridas e apresentou a implementação do Ano da Graça como ponto de partida para se iniciar a mudança no seu país, dadas as enormes diferenças que existiam entre ricos e pobres. Portanto, na sua oração sugere que Deus não perdoará as "dívidas" para com Ele sem antes perdoarmos as dívidas entre nós.




NOTA - É mera casualidade mas esta Entrevista e respectivos Comentários abordam uma situação que corresponde, com poucas diferenças, ao que hoje se passa na Europa e também no mundo... Parece que nada aprendemos, até já esquecemos as ruinas que herdámos da última Grande Guerra...

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