INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 28 SOBRE O TEMA:
"DÍVIDAS OU ESPOLIAÇÃO?” (3)
Ano da Graça: Cancelar as Dívidas
Jesus sabia dos abusos dos credores predatórios contra os pobres de seu país e os denunciou. Nas suas primeiras palavras na sinagoga de Nazaré proclamou o "Ano de Graça", uma instituição legal muito antiga que remonta aos dias de Moisés e que devia cumprir-se a cada conjunto de sete anos de anos, ou seja, passados 49 anos, no ano 50 (Levítico 25,8-18).
Quando chegar essa data, os escravos deveriam ser libertados, todas as dívidas seriam canceladas e os bens adquiridos devem retornar a seus antigos proprietários a fim de evitar a acumulação de riqueza.
Do ponto de vista social, esta lei ajudou a manter as famílias unidas em torno de um património suficiente para garantir uma vida digna. Foi também em memória dessa igualdade que existia quando o povo de Israel chegou à Terra Prometida e nada era de ninguém e tudo pertencia a todos.
Houve também, com objectivos semelhantes, a lei de "Ano Sabático", a ser cumprida a cada sete anos. Estas instituições jurídicas são entendidas como leis de liberdade. Na sinagoga de Nazaré, Jesus queixou-se que essas leis não foram cumpridas e apresentou a implementação do Ano da Graça como ponto de partida para se iniciar a mudança no seu país, dadas as enormes diferenças que existiam entre ricos e pobres. Portanto, na sua oração sugere que Deus não perdoará as "dívidas" para com Ele sem antes perdoarmos as dívidas entre nós.
Jesus sabia dos abusos dos credores predatórios contra os pobres de seu país e os denunciou. Nas suas primeiras palavras na sinagoga de Nazaré proclamou o "Ano de Graça", uma instituição legal muito antiga que remonta aos dias de Moisés e que devia cumprir-se a cada conjunto de sete anos de anos, ou seja, passados 49 anos, no ano 50 (Levítico 25,8-18).
Quando chegar essa data, os escravos deveriam ser libertados, todas as dívidas seriam canceladas e os bens adquiridos devem retornar a seus antigos proprietários a fim de evitar a acumulação de riqueza.
Do ponto de vista social, esta lei ajudou a manter as famílias unidas em torno de um património suficiente para garantir uma vida digna. Foi também em memória dessa igualdade que existia quando o povo de Israel chegou à Terra Prometida e nada era de ninguém e tudo pertencia a todos.
Houve também, com objectivos semelhantes, a lei de "Ano Sabático", a ser cumprida a cada sete anos. Estas instituições jurídicas são entendidas como leis de liberdade. Na sinagoga de Nazaré, Jesus queixou-se que essas leis não foram cumpridas e apresentou a implementação do Ano da Graça como ponto de partida para se iniciar a mudança no seu país, dadas as enormes diferenças que existiam entre ricos e pobres. Portanto, na sua oração sugere que Deus não perdoará as "dívidas" para com Ele sem antes perdoarmos as dívidas entre nós.
NOTA - É mera casualidade mas esta Entrevista e respectivos Comentários abordam uma situação que corresponde, com poucas diferenças, ao que hoje se passa na Europa e também no mundo... Parece que nada aprendemos, até já esquecemos as ruinas que herdámos da última Grande Guerra...
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