INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
À ENTREVISTA Nº 38 SOBRE O TEMA:
“A CASTIDADE” (3)
Em outras culturas não é assim
Entre os povos nativos da América Latina não há a separação que o cristianismo promoveu entre sexualidade e divindade. Nas sociedades pré-colombianas celebrava-se a sexualidade como uma força poderosa e sagrada que favorecia o desenvolvimento da comunidade e a ligava ao divino.
Ao contrário do Deus judaico, varão e solitário, nas tradições pré-colombianas originárias, há sempre deusas e deuses que praticam o amor sexual, projectando assim uma sacralização da igualdade entre homens e mulheres na comunidade.
Ao contrário das tradições cristãs - que fazem do sexo um tabu de que ninguém fala - eles têm uma visão da sexualidade positiva e sagrada da qual se desprendem muitos ritos ainda hoje praticados por esses povos. Por exemplo, os ritos de iniciação que marcam a passagem da infância para a idade adulta são festivais espirituais e celebrações que começam com as etapas da educação sexual, onde as mulheres têm sempre um papel de liderança.
Ainda hoje, nos povos da região andina, as mulheres jovens e os jovens praticam o "casamento experimental” ("servinacuy"), vivendo juntos um ano antes de casarem. Em todos esses povos a menstruação feminina é celebrada e em todas elas se usaram e se usam contraceptivos naturais de forma a evitar ou interromper a gravidez. De tudo o que ainda resta dessas crenças e costumes temos muito a aprender.
Entre os povos nativos da América Latina não há a separação que o cristianismo promoveu entre sexualidade e divindade. Nas sociedades pré-colombianas celebrava-se a sexualidade como uma força poderosa e sagrada que favorecia o desenvolvimento da comunidade e a ligava ao divino.
Ao contrário do Deus judaico, varão e solitário, nas tradições pré-colombianas originárias, há sempre deusas e deuses que praticam o amor sexual, projectando assim uma sacralização da igualdade entre homens e mulheres na comunidade.
Ao contrário das tradições cristãs - que fazem do sexo um tabu de que ninguém fala - eles têm uma visão da sexualidade positiva e sagrada da qual se desprendem muitos ritos ainda hoje praticados por esses povos. Por exemplo, os ritos de iniciação que marcam a passagem da infância para a idade adulta são festivais espirituais e celebrações que começam com as etapas da educação sexual, onde as mulheres têm sempre um papel de liderança.
Ainda hoje, nos povos da região andina, as mulheres jovens e os jovens praticam o "casamento experimental” ("servinacuy"), vivendo juntos um ano antes de casarem. Em todos esses povos a menstruação feminina é celebrada e em todas elas se usaram e se usam contraceptivos naturais de forma a evitar ou interromper a gravidez. De tudo o que ainda resta dessas crenças e costumes temos muito a aprender.
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