INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 44 SOBRE O TEMA:
“O INFERNO EXISTE?” (4)
“O INFERNO EXISTE?” (4)
O Dogma do Inferno
A crença no inferno (lugar de castigo eterno pelo fogo) foi imposta como um dogma de fé no Concílio de Latrão (1123) advertino o Concílio de que aqueles que o negassem seriam réus de prisão, tortura e até morte.
Até a proclamação do dogma permaneceram vigentes algumas discussões teológicas: alguns Padres da Igreja da corrente chamada "misericordista", como Gregório Nazianzeno e Gregório de Nissa, no século IV, sustentavam que o fogo do inferno era apenas simbólico e que a duração do castigo não era eterna.
A eles se opunham os "rigoristas” tendo à cabeça Agostinho de Hipona, que argumentava que o fogo era verdadeiro e a punição era eterna. Depois de Paulo, Agostinho é o teólogo mais influente na teologia católica e sua influência estende-se até hoje.
O Concílio de Letrão proclamou finalmente a crença no inferno como dogma obrigatório da fé. Dois séculos mais tarde, o Papa Bento XII (1334-1342), deu lugar a esta doutrina na Constituição "Benedictus Deus" (1336):
- “De acordo com a comum ordenação de Deus, as almas daqueles que morrem em pecado mortal, baixam imediatamente após morte, ao inferno, onde são atormentados com suplícios infernais. Em 1442 o Concílio de Florença, declarou que quem estivesse voluntariamente fora da igreja seria réu deste temível fogo eterno. A doutrina do inferno aparece no Catecismo actual da Igreja Católica nos números 1033-1037.
Até a proclamação do dogma permaneceram vigentes algumas discussões teológicas: alguns Padres da Igreja da corrente chamada "misericordista", como Gregório Nazianzeno e Gregório de Nissa, no século IV, sustentavam que o fogo do inferno era apenas simbólico e que a duração do castigo não era eterna.
A eles se opunham os "rigoristas” tendo à cabeça Agostinho de Hipona, que argumentava que o fogo era verdadeiro e a punição era eterna. Depois de Paulo, Agostinho é o teólogo mais influente na teologia católica e sua influência estende-se até hoje.
O Concílio de Letrão proclamou finalmente a crença no inferno como dogma obrigatório da fé. Dois séculos mais tarde, o Papa Bento XII (1334-1342), deu lugar a esta doutrina na Constituição "Benedictus Deus" (1336):
- “De acordo com a comum ordenação de Deus, as almas daqueles que morrem em pecado mortal, baixam imediatamente após morte, ao inferno, onde são atormentados com suplícios infernais. Em 1442 o Concílio de Florença, declarou que quem estivesse voluntariamente fora da igreja seria réu deste temível fogo eterno. A doutrina do inferno aparece no Catecismo actual da Igreja Católica nos números 1033-1037.
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