INFORMAÇÕES ADICIONAIS À
ENTREVISTA Nº 47
SOBRE O TEMA:
“O PURGATÓRIO EXISTE?” (2)
O Negócio das Indulgências
Em 1517 um frade dominicano alemão, Johann Tetzel, percorreu a
Alemanha promovendo a compra de indulgências. O dinheiro arrecadado com a venda
destes documentos selados pelo Papa foi destinado a financiar a construção da
magnífica Basílica de São Pedro em Roma, que até então era um templo como
muitos outros.
A pregação de Tetzel, que aterrorizou as pessoas nas aldeias com
a ideia das chamas do inferno e do purgatório,
indignou o frade agostiniano e teólogo prestigiado Martin Lutero (1483-1546), que
já havia visitado Roma e visto com horror o tráfego de indulgências, que estava
convertendo o verdadeiro arrependimento, transformando o "perdão" de
Deus num negócio.
Quando Tetzel estava vindo para Wittenberg, Lutero afixou à
porta da igreja 95 teses defendendo a falsidade da doutrina do purgatório e
rejeitando o poder das indulgências. A
partir deste fato e da justa revolta de
Lutero começou a Reforma Protestante na Alemanha.
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