segunda-feira, junho 18, 2012


INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
 À ENTREVISTA Nº 53 SOBRE O TEMA:
 “O ABORTO?” (5)

A "santa" anti-aborto

Como peça de uma campanha anti-aborto que o Vaticano lidera em todo o mundo, foi proclamada "santa" da Igreja Católica em Maio de 2004 pelo Papa João Paulo II, a médica italiana Gianna Beretta Molla (1922-1962).  O ato heróico que lhe valeu esta honra foi a escolha de dar à luz em vez de salvar a sua saúde e sua vida.
Gianna Beretta tinha marido e três filhos.  No segundo mês de sua quarta gravidez é detectado um mioma canceroso perto do útero que ameaçava a sua saúde e a do feto. O médico disse –lhe que para salvar a sua vida tinha que interromper a gravidez. Havia três alternativas: laparotomia total com remoção do mioma e do útero, o que lhe teria salvo a vida e pararia a formação do feto; a interrupção da gravidez e extracção do mioma, o que permitiria ter mais filhos e, finalmente, extracção só do mioma sem interromper a gravidez.
Para não interromper a gravidez, para não "pecar", Gianna escolheu o terceiro, o mais perigoso para ela e mais grave para o seu futuro.

Ela passou por uma cirurgia e a gravidez continuou.  Sete dias após dar à luz sua quarta filha, morreu de cancro, como lhe tinham anunciado médicos. Ela deixou um viúvo e quatro órfãos. Ao saber de sua morte, o então Papa Paulo VI elogiou a decisão dela e chamou-lhe  "meditada-imolação".

O Papa João Paulo II canonizou-a e a apresentou às mulheres e esposas católicas como “modelo a seguir, exemplo de beleza pura, casta e fecunda do amor conjugal vivida em resposta ao chamamento divino.

Site Meter