A VIDA SEXUAL DOS
PAPAS
São mais de 300 páginas com centenas de
histórias pouco santas sobre a vida sexual dos Papas da Igreja Católica. O
livro do jornalista peruano Eric Frattini, recém-chegado às livrarias
portuguesas e editado pela Bertrand, percorre, ao longo dos séculos, a
intimidade secreta de papas e antipapas, mas não pretende causar
"escândalo". Apenas "promover uma reflexão sobre a necessária
reforma da Igreja ao longo dos tempos".
O escritor admite,
aliás, que alguns dos relatos possam ter sido inventados, nas diferentes
épocas, por inimigos políticos dos sumos pontífices. Lendas ou verdades
consumadas, no livro "Os Papas e o Sexo" há de tudo. Desde Papas
violadores e zoofílicos a Papas homossexuais e fetichistas, além de Santos
Padres incestuosos, pedófilos ou sádicos, passando por Papas filhos de Papas e
Papas filhos de padres.
Alguns morreram
assassinados pelos maridos das amantes em pleno acto sexual. Outros foram
depostos do cargo, julgados pelas suas bizarrias sexuais e banidos da história
da Igreja. Outros morreram com sífilis, como o Papa Júlio II, eleito em 1503,
que ficou na história por ter inventado o primeiro bordel gay de que há
memória.
Bonifácio IX
deixou 34 filhos, a que chamava, carinhosamente, de "adoráveis
sobrinhos". Martinho V encomendava contos eróticos, que gostava de ler no
recolhimento do seu quarto.
(Bonifácio IX 1356 - 1404) (Continua)
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