Uma verdadeira história de Natal |
UMA HISTÓRIA
COMOVENTE
Eis uma história que nem todos conhecem… mas que nos leva a pensar se… precisamos mesmo de conviver com a rivalidade.
A história refere-se a dois de três tenores que cantaram
juntos: Plácido Domingo e José Carreras. Juntamente com Luciano Pavarotti encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha sabe da rivalidade existente entre catalães e madrilenos dado que os primeiros lutam por uma autonomia, numa Espanha dominada por Madrid.
Pois bem… Plácido Domingo é madrileno e José Carreras, catalão (nascido em Barcelona em 1946).
Devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se inimigos.
Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só actuariam em determinado espectáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival Plácido Domingo:
- Foi surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia.
A sua luta contra o câncer foi muito difícil, tendo-se submetido a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente para os E.U.A.
Nestas circunstâncias, não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma fortuna razoável os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos delapidaram as suas finanças.
Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento de uma Fundação em Madrid, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da Fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar.
Recebeu, de novo, os altos cachês que merecia e resolveu associar-se à Fundação e foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o seu fundador e maior colaborador era Plácido Domingo. Depressa soube que Domingo tinha criado a Fundação para ajudá-lo e que se mantinha no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxílio do seu “inimigo”.
Mas… o mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madrid, Carreras interrompeu a actuação deste e subindo ao palco ajoelhou-se humildemente aos seus pés e pediu-lhe desculpas publicamente.
Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo por que criara a Fundação “Formosa” num gesto que além de ajudar um “inimigo” ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência.
A resposta foi curta e definitiva:
- “Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.
A história refere-se a dois de três tenores que cantaram
juntos: Plácido Domingo e José Carreras. Juntamente com Luciano Pavarotti encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha sabe da rivalidade existente entre catalães e madrilenos dado que os primeiros lutam por uma autonomia, numa Espanha dominada por Madrid.
Pois bem… Plácido Domingo é madrileno e José Carreras, catalão (nascido em Barcelona em 1946).
Devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se inimigos.
Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só actuariam em determinado espectáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival Plácido Domingo:
- Foi surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia.
A sua luta contra o câncer foi muito difícil, tendo-se submetido a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente para os E.U.A.
Nestas circunstâncias, não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma fortuna razoável os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos delapidaram as suas finanças.
Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento de uma Fundação em Madrid, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da Fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar.
Recebeu, de novo, os altos cachês que merecia e resolveu associar-se à Fundação e foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o seu fundador e maior colaborador era Plácido Domingo. Depressa soube que Domingo tinha criado a Fundação para ajudá-lo e que se mantinha no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxílio do seu “inimigo”.
Mas… o mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madrid, Carreras interrompeu a actuação deste e subindo ao palco ajoelhou-se humildemente aos seus pés e pediu-lhe desculpas publicamente.
Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo por que criara a Fundação “Formosa” num gesto que além de ajudar um “inimigo” ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência.
A resposta foi curta e definitiva:
- “Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.
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