terça-feira, março 19, 2013




O Exílio de Ratzinger



O Vaticano que Ratzinger abandona é uma estrutura de poder tão antiquada, tão protegida das centenas de milhões de verdadeiros católicos por altíssimos muros de soberba, que se mostrou incapaz durante séculos de escutar, por exemplo, o clamor da pederastia, tanto das vítimas como da protecção infame dos culpados.

O sucessor de Bento XVI já sabe que para dirigir a barca de Pedro não são necessárias apenas “as orações e as boas palavras” mas também e sobretudo “o vigor tanto do corpo como do espírito”.

A demissão de Ratzinguer não pode ser interpretado como um acto de rendição mas como o grito de um homem que jamais levantou a voz.

El País -  O Papa renuncia para limpar o Vaticano

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