O MEDO CAUSADO
PELA INTELIGÊNCIA
Quando Winston
Churchil, ainda jovem, acabou de pronunciar o seu primeiro discurso na Câmara
dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha
achado do seu desempenho naquela assembleia de vedetas políticas.
O velho pôs a mão no ombro de
Churchil e disse-lhe em tom paternal:
- “Meu jovem, você cometeu um grande
erro. Foi demasiado brilhante neste seu primeiro discurso. Isso é imperdoável!
Devia ter começado um pouco mais na
sombra. Devia ter gaguejado um pouco.
Com a inteligência que demonstrou
hoje, deve ter conqui stado, no
mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta”.
É verdade, a inteligência assusta,
especialmente os oportunistas e medíocres ambicioso que se encastelaram em
posições políticas e se comportam como num grupo de senhoras burguesas, bem
casadas, que boicotam, automaticamente, a entrada de uma jovem bonita no seu
círculo.
Têm medo que ela lhes roube os
maridos… os outros, que um jovem talentoso lhes roube o poder.
Falta apenas acrescentar que, quando
o talento transborda torna-se imparável e Churchil, com inimigos ou sem eles,
foi o político europeu mais importante do século XX.
Com um discurso em idênticas
circunstâncias, Obama foi catapultado para Presidente dos EUA.
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