PAPA FRANCISCO
A bordo do avião que o levou de volta ao Vaticano, o Papa foi
interpelado sobre o suposto lobby gay do Vaticano. O que disse
Francisco? Isto:
«Temos de distinguir entre uma pessoa ser gay e o facto de fazer lobby,
porque nenhum lobby é bom. O problema não é ter essa tendência. Devemos
ser como irmãos. Se
uma pessoa é gay
e procura o Senhor, se tem boa vontade, quem sou eu para a criticar? Não se deve marginalizar as pessoas
por isso. É preciso integrá-las na sociedade.»
Da mesma forma, um habitué dos bares da Panasqui na
(cruzamento da Rua da Barroca com a Travessa da Espera, no Bairro Alto) poderá
dizer:
«Temos de distinguir entre uma pessoa ser straight e o facto de fazer
lobby, porque nenhum lobby é bom. O problema não é ter essa
tendência. Devemos ser como irmãos. Se uma pessoa é straight e procura a Virgem Maria, se tem boa vontade,
quem sou eu para a criticar? Não se deve marginalizar as pessoas por isso. É preciso
integrá-las na sociedade.»
Estamos no domínio do arbítrio. Tudo é consensual, redundante...como dizia o outro: não adiantam nem atrasam... Excepção feita à referência sobre: ...« é preciso integrá-los na sociedade».
Integrar quem? O ministro alemão dos
Negócios Estrangeiros está casado com um homem. Em todos os países europeus
(mas também nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão, Israel, Argentina, etc.)
há senadores, deputados, presidentes de Câmara, altos funcionários do Estado,
banqueiros, desportistas, gestores, jornalistas, etc., que são homossexuais
assumidos. E deixo de lado a quota dos intelectuais tout court. É preciso
integrar esta gente onde?
Em que mundo vivem os senhores Papas?
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