O Confessionário
Talvez muitas pessoas religiosas, cristãs, católicas praticantes desconheçam que aquele móvel que ainda hoje se usa, principalmente nas Igrejas antigas, e a que chamamos de confessionário, apareceu pela primeira vez no Concílio de Trento (1542-1562). Até então, a situação do acto da confissão tinha-se degradado completamente chegando-se ao ponto de os sacerdotes sentarem as penitentes nos seus joelhos.
De acordo com documentos arquivados é descrito um delito que consistia no sacerdote pedir, durante a confissão, que o ou a penitente realizasse “actos torpes e desonestos com ele ou terceiras pessoas”.
O aparecimento do confessionário procurou pôr cobro a uma situação em que a confissão tinha por base um amor clandestino entre o confessor e o/a penitente. Percebeu-se, que sem uma separação estrita entre ambos o assédio sexual e as práticas sexuais não acabariam.
De acordo com documentos arquivados é descrito um delito que consistia no sacerdote pedir, durante a confissão, que o ou a penitente realizasse “actos torpes e desonestos com ele ou terceiras pessoas”.
O aparecimento do confessionário procurou pôr cobro a uma situação em que a confissão tinha por base um amor clandestino entre o confessor e o/a penitente. Percebeu-se, que sem uma separação estrita entre ambos o assédio sexual e as práticas sexuais não acabariam.
Decidiu-se, por isso, pelo móvel do confessionário que deveria estar instalado em local iluminado, bem visível, e que não teria portas ou cortinas entre o confessor e o penitente, apenas uma grelha cujos orifícios deveriam ser tão pequenos que não permitissem introduzir os dedos para realizar “carícias eróticas”.
No Século XVI, a Reforma Protestante recusou a Confissão ao proclamar que não é necessário nenhum intermediário entre os homens e Deus.
No Século XVI, a Reforma Protestante recusou a Confissão ao proclamar que não é necessário nenhum intermediário entre os homens e Deus.
<< Home