quarta-feira, janeiro 01, 2014

Ano de 2014




Pronto, já cá estamos! Sempre com a mesma alegria, os mesmos abraços, as mesmas festas.

No fundo, no fundo, estamos apreensivos, mas não é verdade que essa sensação de receio e apreensão se vem a repetir nos últimos anos?...

E como poderia ser de outra maneira se ao longo do último ano, todos os dias, os noticiários nos encheram de notícias tristes, como diz a minha neta Filipa, de oito anos?

Em 2014 vamos ter dois acontecimentos que se repetem espaçadamente: as eleições para o Parlamento europeu e a Copa do Mundo de Futebol no Brasil.

Na europa, irá haver uma ligeira alteração nas regras da eleição do Presidente do Parlamento tornando-a um pouco mais aberta mas no fundo, o que vai estar em causa face às consequências, especialmente nas sociedades dos países do Sul da Europa, das políticas de austeridade impostas pela Alemanha personificadas pela Srª Merkel, é escolher alguém que a possa contrariar.

Jean Claud Junquer, luxemburguês, e o socialista alemão Martins Shultz , este com a desvantagem de ser compatriota da Srª Merkel, parecem ser os mais fortes candidatos mas qual irá ser o voto dos partidos da extrema direita?

É fácil capitalizar o descontentamento e mal - estar mas nunca a favor de soluções viáveis e construtivas. E diga-se o que disser, o futuro dos europeus passa pelo aprofundamento e aperfeiçoamento da Comunidade Europeia porque aventuras isoladas de qualquer país europeu, num mundo globalizado, não conduz a lado nenhum.

A Copa do mundo de Futebol no Brasil, em Maio, levanta uma considerável incógnita ou pelo menos um enorme desafio.

 Quarenta e oito jogos num mês com os problemas e dificuldades que isso implica numa sociedade em que os brasileiros, especialmente os das grandes cidades, estão preocupados com problemas de transporte, saúde, educação e segurança é, com certeza, grande motivo de preocupação para a Srª Dilma Russeff, outra senhora… aos comandos de um enorme espaço político com a vantagem de que este só fala uma língua e não tem atrás de si uma história de guerras, divisões e nacionalismos com centenas de anos…

Bem, daqui a um ano, se formos vivos, já saberemos quem foi o campeão, mas para mim o mais importante é que tudo corra bem termos organizativos e desportivos. Se assim for, a vitória do Brasil poderá ser a “cereja no topo do bolo”… 

Desejo que sim pois a equipa portuguesa, com sorte, pode chegar longe mas nunca ganhar.

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