BOLERO DE RAVEL

O meu amigo não está em frente do computador... abstraia-se da realidade, click em baixo no Bolero de Ravel e transplante-se, por imaginação, para a praia do Jacaré,  em João Pessoa, no Brasil, sentado na esplanada voltado para o braço de mar em sua frente...

O dia está a chegar ao fim e o sol, perto de se esconder na linha do horizonte, só por si já é um espectáculo. Entretanto, vindo da sua direita, sem se fazer anunciar, de surpresa, num pequeno barquinho a remos, faz-se transportar um saxofonista que ensaia os primeiros acordes do Bolero de Ravel que está a ouvir.

Passados uns minutos, vindo da parte de trás da esplanada, nas nossas costas, um violinista junta os seus acordes aos do saxofonista... O sol aproxima-se mais rapidamente do ocaso e o Bolero de Ravel faz o seu percurso, ritmado, agora com o acompanhamento da orquestra que começa a ressoar, alto e bom som, nos altifalantes da esplanada deixando para segundo plano o saxofonista e o violinista.

O empolgamento da música é cada vez maior e num clímax arrebatador termina... fazendo-se total silêncio. O sol deitou-se no horizonte e desapareceu completamente... adormeceu e nós acordámos do Bolero de Ravel para a noite cálida de João Pessoa.