quarta-feira, agosto 13, 2014

Montado num moderno carro de combate...
O IRAQUE


















Não nos chegava a Al-Kaeda com os seus terroristas de barbas negras e cerradas, tanto quanto as suas ideias de obediência cega a um texto escrito há 1.600 anos e que eles interpretam como um código de conduta ditado por um deus que vive nas suas mentes doentias.

Pois agora, para além da Al-Kaeda, temos os Jihadistas do Exército Islâmico, designando-se a si próprio como Estado Islâmico do Iraque e do Levante e que, devido à sua extrema violência, ainda são piores que os primeiros de onde evoluíram.

Apesar de quererem vir a mandar em todo o Norte de África, península ibérica incluída, não passam de bandos de homens fortemente armados que actuam como assassinos arrogando-se o direito de tirar a vida a quem não tem mais nada do que ela, aterrorizando, perseguindo e matando populações de cristãos num filme de horror já várias vezes visto ao longo da história.

Durante a 2ª G.G., os nazis mataram pessoas em massa porque eram judeus e os colonos europeus, na conquista da América do Norte, matavam índios – “o índio bom era o índio morto”, dizia-se então -  porque estavam a incomodar... foi a conclusão a que cheguei dos filmes que os americanos fizeram com o Gary Cooper, há mais de 60 anos, e que eu vi nas salas de cinema em Lisboa.

Infelizmente não passaram em Portugal os filmes feitos pelos índios nas suas lutas contra o homem branco invasor... 

Mas os Jihadistas não matam só cristãos, matam também Yazidis, especialmente estes, membros de uma religião curda com raízes indo-europeias, muito antiga e hoje já rara tanto mais que, para ser yazidi, tem que se nascer yazidi. 

Consideram-nos "adoradores do diabo" e por isso, decapitaram-nos, enterraram-nos vivos, crucificaram, num espectáculo de uma incrível barbárie. Os sobreviventes fugiram para as montanhas mas sem água e sem comida muitos deles estão mortos.

Executaram igualmente, soldados iraquianos derrotados e registaram a cena em vídeo que divulgaram porque a violência e a morte é a sua imagem de marca.

O Iraque, na antiga Mesoptâmia, que estudámos na história, aquela civilização entre os rios Tigre e Eufrates, uma das primeiras, está hoje transformado num caos que horrorizaria os seus primeiros habitantes.

Lembram-se, também, porque não foi há muitos anos, daquele Sr. George Bush, Presidente dos E.U.A. que a pretexto de umas armas de destruição maciça que estavam escondidas no Iraque, o invadiu com o seu exército, matou o tirano Hussein, fez uns negócios, não encontrou armas nenhumas e veio embora depois de ter destruído e desorganizado o aparelho administrativo, o exército e a polícia.

Ficou o vazio, o caos. Agora, mandam para lá os “drones” e os europeus uns “euros” para ajuda humanitária...

Site Meter