Montado num moderno carro de combate... |
O IRAQUE
Não nos chegava a Al-Kaeda com os seus terroristas de barbas negras e cerradas, tanto quanto as suas ideias de obediência cega a um texto escrito há 1.600 anos e que eles interpretam como um código de conduta ditado por um deus que vive nas suas mentes doentias.
Pois agora, para além da Al-Kaeda, temos
os Jihadistas do Exército Islâmico, designando-se a si próprio como Estado
Islâmico do Iraque e do Levante e que, devido à sua extrema violência, ainda
são piores que os primeiros de onde evoluíram.
Apesar de quererem vir a mandar em todo
o Norte de África, península ibérica incluída, não passam de bandos de homens
fortemente armados que actuam como assassinos arrogando-se o direito de tirar a
vida a quem não tem mais nada do que ela, aterrorizando, perseguindo e matando
populações de cristãos num filme de horror já várias vezes visto ao longo da
história.
Durante a 2ª G.G., os nazis mataram
pessoas em massa porque eram judeus e os colonos europeus, na conqui sta da América do Norte, matavam índios – “o índio
bom era o índio morto”, dizia-se então - porque estavam a incomodar... foi a conclusão a que cheguei dos filmes que os americanos fizeram com o Gary Cooper, há mais de 60 anos, e que eu vi nas salas de cinema em Lisboa.
Infelizmente não passaram em Portugal os filmes feitos pelos índios nas suas lutas contra o homem branco invasor...
Mas os Jihadistas não matam só cristãos, matam também Yazidis, especialmente estes, membros de uma religião curda com raízes indo-europeias, muito
antiga e hoje já rara tanto mais que, para ser yazidi, tem que se nascer
yazidi.
Consideram-nos "adoradores do diabo" e por isso, decapitaram-nos, enterraram-nos vivos, crucificaram, num espectáculo de uma incrível barbárie. Os sobreviventes fugiram para as montanhas mas sem água e sem comida muitos deles estão mortos.
Consideram-nos "adoradores do diabo" e por isso, decapitaram-nos, enterraram-nos vivos, crucificaram, num espectáculo de uma incrível barbárie. Os sobreviventes fugiram para as montanhas mas sem água e sem comida muitos deles estão mortos.
Executaram igualmente, soldados iraqui anos derrotados e registaram a cena em vídeo que divulgaram porque a
violência e a morte é a sua imagem de marca.
O Iraque, na antiga Mesoptâmia, que
estudámos na história, aquela civilização entre os rios Tigre e Eufrates, uma
das primeiras, está hoje transformado num caos que horrorizaria os seus
primeiros habitantes.
Lembram-se, também, porque não foi há
muitos anos, daquele Sr. George Bush, Presidente dos E.U.A. que a pretexto de
umas armas de destruição maciça que estavam escondidas no Iraque, o invadiu com
o seu exército, matou o tirano Hussein, fez uns negócios, não encontrou armas
nenhumas e veio embora depois de ter destruído e desorganizado o aparelho administrativo, o exército e a polícia.
Ficou o vazio, o caos. Agora,
mandam para lá os “drones” e os europeus uns “euros” para ajuda humanitária...
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