É hoje que o mapa da Europa pode mudar e
com ele bandeiras e talvez hinos e, de certeza, a direcção que tinha sido
definida, a única que faz sentido nos tempos que correm de globalização: em vez
de união, separação.
Esperava-se da Europa um novo “Império Romano” e
no lugar dele poderemos ter uma espécie de Jugoslávia XL, no dizer de Viriato
Soromenho Marques, com tudo aquilo que pode vir atrás da independência da Escócia, na Espanha, Bélgica, Itália e a Marine Le Pen que procura, por dentro do Parlamento Europeu, "estourar" com ele.
Se a independência for para a frente a
história, amanhã, dir-nos-á quais as consequências para os povos do actual Reino
Unido e da Europa e qual a responsabilidade de um 1º Ministro conservador,
David Cameron, neste desfecho.
Um “espírito conservador” é um “espírito
de vistas curtas”, é a minha convicção. Tanto querem manter e reforçar os seus direitos e interesses
que acabam por estragar tudo no futuro.
Margaret Thatcher prejudicou os
interesses da população escocesa que é a grande responsável pela ala trabalhista no
Parlamento inglês de tal forma que sem ela a Inglaterra será “eternamente”
conservadora.
Há apenas um deputado conservador entre
os 59 escoceses com assento nos Comuns o que alimentou sempre uma espécie de
desdém da nação conservadora inglesa contra os Toris
O próprio Murray, um dos melhores tenistas do Runking Mundial, que é escocês, mantêm-se, na imprensa inglesa como escocês no caso de ‘perder mas, se ganhar, passa a ser um genuíno, distinto e vitorioso inglês.
Um Iº Ministro do governo inglês, escocês, que não foi muito bem sucedido mas que é um homem dotado de uma profunda inteligência, de seu nome George
Brown, produziu um discurso de 13 minutos em Glasgow que pode ser considerado na linha de outros discursos célebres feitos por Churchill e que ficaram na história.
Este, de George Brown, pode também ser o último grande discurso antes da Escócia ser um país independente pela vitória do Sim mas, se o desfecho for outro e o Não vier a triunfar, este discurso será grande por ter sido o da revira-volta, o da viragem a favor do Sim, o do click. E o que é que ele lembrou de importante nesse discurso?
- “O que os nós escoceses conseguimos foi muito e não foi fora do Reino Unido, mas dentro do Reino Unido. E o que nós escoceses fizemos foi sem sacrificar na união a nossa identidade cultural, culturas e tradições de escoceses. Vão partir? Seja, ficarão todos mais fracos, como os que escolhem mal”.
Dá vontade de dizer: à ponderação dos escoceses.
Este, de George Brown, pode também ser o último grande discurso antes da Escócia ser um país independente pela vitória do Sim mas, se o desfecho for outro e o Não vier a triunfar, este discurso será grande por ter sido o da revira-volta, o da viragem a favor do Sim, o do click. E o que é que ele lembrou de importante nesse discurso?
- “O que os nós escoceses conseguimos foi muito e não foi fora do Reino Unido, mas dentro do Reino Unido. E o que nós escoceses fizemos foi sem sacrificar na união a nossa identidade cultural, culturas e tradições de escoceses. Vão partir? Seja, ficarão todos mais fracos, como os que escolhem mal”.
Dá vontade de dizer: à ponderação dos escoceses.
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