Sem condições de pensar por si só, o homem torna-se presa fácil de qualquer crença. |
CRENÇAS RELIGIOSAS
Quando se vive "a vontade de Deus", acreditando que tudo o que acontece no mundo é da responsabilidade de "Deus", estamos vivendo de acordo com uma concepção história, chamado "Providencial".
A crença de que Deus é o verdadeiro protagonista e sujeito da
história e que os seres humanos são apenas ferramentas em suas mãos.
Para o Providencialismo, Deus é justo e quando nos sucedem coisas más na vida são apenas "testes" de Deus para ver se somos fiéis, para ver até quanto aguentamos sem o renegar.
Para o Providencialismo, Deus é justo e quando nos sucedem coisas más na vida são apenas "testes" de Deus para ver se somos fiéis, para ver até quanto aguentamos sem o renegar.
Para o Providencialismo, o tempo humano, a
história, não têm valor e as recompensas ou castigos reais só acontecerão fora
do tempo, na eternidade. Para o Providencial, "os caminhos de Deus são
imperscrutáveis" e o homem não pode entendê-los, nem questioná-los.
Muitos ditados populares e provérbios
expressam a cultura Providencialista religiosa, tradicional:
- "O que é teu ninguém o pode
tirar"; "Deus proverá", "Uma árvore que nasce torta nunca
se endireitará" Outros matizam com sentido idêntico esse fatalismo:
"A quem madruga Deus ajuda”; ou o seu contrário: “Não é por muito madrugar
que amanhece mais cedo”.
Existem também ideias, nascidas das
filosofias orientais que fazem eco nas palavras de Jesus "A cada dia
basta-lhe o seu afã”."
Atribuída ao Dalai Lama há o seguinte ditado: "Há apenas dois
dias no ano em que não podes fazer nada. Um deles se chama ontem e o outro amanhã.
Então, hoje é o dia em que podes fazer alguma coisa, o único em que podes
viver".
Um dos aspectos mais importantes da Teologia da Libertação foi o de começar a questionar o sentido providencial da religião popular, tornando as pessoas responsáveis por cada um dos dias da sua própria história, tornando-as "sujeito da sua libertação."
Um dos aspectos mais importantes da Teologia da Libertação foi o de começar a questionar o sentido providencial da religião popular, tornando as pessoas responsáveis por cada um dos dias da sua própria história, tornando-as "sujeito da sua libertação."
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