quarta-feira, novembro 12, 2014

Destruição da Biblioteca de Alexandria
Destruição da 
Biblioteca 
de Alexandria
e o Assassinato da sábia 
Hipatia.









No ano 391, os cristãos, encabeçados pelo patriarca Teófilo, queimaram a biblioteca de Alexandria, a mais famosa do mundo antigo, com meio milhão de volumes escritos à mão, textos originais que continham a ciência acumulada durante séculos e gerações.

Anos depois, em 415, o sucessor de Teófilo, o patriarca Cirilo, destruiu-a definitivamente e animou hordas de cristãos a assassinarem de forma cruel a sábia Hipatia, directora da Biblioteca, escritora, professora de matemática, álgebra, geometria, astronomia, lógica, filosofia e mecânica, inventora do astrolábio e do hidrómetro, e segundo alguns, a percursora das teorias astronómicas de Keppler, Copérnico e Galileu, sem dúvida a última grande cientista da antiguidade.


Estes cristãos fanatizados e com poder, consideravam todo o conhecimento grego, por não vir na Bíblia, como pagão. O desaparecimento da Biblioteca de Alexandria significou a perda de 80% da ciência e da civilização gregas, para além dos legados importantíssimos das culturas asiática e africana.



Alexandria era o centro intelectual da antiguidade e a destruição deste acervo do saber estancou o progresso científico durante mais de quatrocentos anos.


NOTA

A lista dos malefícios que pessoas religiosas, dominadas e obcecadas por essas ideias, fizeram à humanidade é infindável pela sua extensão e gravidade.
Ao longo dos séculos, na história das religiões monoteístas, logo que que elas se transformaram em poder, no caso da Cristã, desde a conversão do Imperador Constantino e a adopção do Cristianismo como religião oficial do Império, imediatamente se transformaram em instrumentos de domínio, de ódio em vez de amor, de ruptura em vez de união, de guerra em vez de paz, de destruição em vez de construção de uma humanidade melhor.

A força da fé no cérebro humano é tal que transformou o homem num ser obcecado, intransigente, insensível, cruel e irracional. 
Inimiga mortal da cultura, do raciocínio, da pesquisa, desperta-nos a curiosidade de como teria sido a humanidade sem religiões num exercício impossível de fazer tais as consequências registadas.

Numa determinada fase da evolução da nossa espécie a crença foi indispensável à nossa sobrevivência. Era preciso acreditar nos conselhos e orientações dos mais velhos para termos mais hipóteses de chegar à idade de procriar e ao longo de gerações e gerações transformámo-nos num animal crente.

O pior veio depois, quando percebemos que essa necessidade de acreditar era também um instrumento de manipulação das mentes... O que tinha servido para o melhor iria ser utilizado para o pior.

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