Pode vir a tornar-se um Estado pária. |
Os
Israelitas
A criação do Estado de Israel veio a revelar-se a pior
consequência da 2ª G.G.M.
Os vencedores sentiram-se na obrigação moral, depois do
holocausto de que foram vítimas principalmente os judeus, de os compensar com a
atribuição de um território numa zona histórica para, finalmente, terem um país
seu.
Infelizmente, esse território não era terra de ninguém,
viviam lá populações árabes, os palestinianos que desde então têm visto os
seus interesses de população residente espezinhados.
O resultado está à vista e arrasta-se sem solução,
eterniza-se.
O Estado hebreu considera-se militarmente invencível e
invulnerável às críticas e pressões internacionais. Há um conjunto de factores:
- Economia forte;
- Superioridade militar;
- Divisão do Médio Oriente;
- Incoerência da comunidade internacional.
Todos estes factores convenceram Telavive de que podia
prosseguir impunemente com a sua política de expansão dos colonatos numa ocupação
opressiva, tornando, cada vez mais distante a solução política dos dois Estados
independentes.
Isto perturba a comunidade internacional. Durante anos,
ela procurou a melhor maneira para chegar ao tão esperado desfecho: o fim do
conflito israelo-palestiniano e até agora ainda não foi possível chegar a esse
objectivo.
A ideia de que contemporizar com Israel incentivaria o
seu Governo a ser flexível nas negociações de paz parece não resultar perante a
serie de fracassos de tal forma que levou a comunidade internacional a rever a
sua posição inclinando-se, agora, para a posição de que a possibilidade de êxito
só se concretizará se Israel for obrigada a aceitá-la.
A 17 de Março realizar-se-ão eleições legislativas e as
sondagens estão hesitantes entre a vitória entre os partidos liderados pelo
Likud, que apoia a actual governação, ou a nova formação de esquerda que
engloba o Partido Trabalhista.
Mas, o que é certo é que sem uma mudança rápida e
radical da parte do Governo israelita, o que não parece provável, o estado
hebreu vai sofrer um confronto inevitável com o resto do mundo e um crescente
isolamento podendo, mesmo, tornar-se um Estado pária.
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