Quando ontem, Barack Obama veio ao contacto com todos nós através da televisão, dizer que os ataques verificados em Paris eram um crime contra a humanidade, exagerou um bocadinho.
Na verdade, é um crime contra a nossa
civilização ocidental que se desenvolveu na Europa e continuou nos EUA e hoje é
adopt ada por quase todo o mundo que
reconhece nos seus valores e princípios a melhor maneira de se estar na
sociedade. Por isso, só exagerou um bocadinho...
O respeito pela vida humana, a liberdade
individual à volta de todo um conjunto de direitos e obrigações comumente
aceites e vertidos em códigos e leis, constituem o mais importante da nossa
maneira de estar no mundo a que chamamos civilização ocidental.
Os
jihadistas islâmicos não estão interessados em liberdade, direitos
humanos, respeito pela vida pela simples razão de que já estão mortos, por
outras palavras, estão vivos apenas para matar e de seguida morrer pela segunda
vez.
Se repararem, os seus olhos têm uma expressão
que vem vestida de luto, é fria, não é deste mundo, já foram mortos por uma
ideologia em que que a crença religiosa levada até ao último extremo, os matou.
Das religiões monoteístas, as que adoram um
só Deus, a islâmica é, neste momento, a mais perigosa, como em tempos terá sido
a cristã em que atrocidades deste género, morte indiscriminada de pessoas, foi
levada a cabo levantando bem alto a cruz de Cristo feito Deus que veio ao mundo
para salvar os homens...
A fé religiosa é uma fuga, um escape que
nunca é totalmente inofensivo porque, mesmo quando não é pretexto para matar,
distrai as pessoas da vida, do mundo que as cerca, corta-lhes o raciocínio que é
o sangue do pensamento sem o qual ele cristaliza e bloqueia.
Os bombistas suicidas e todos os outros que
com uma arma na mão matam indistintamente para, no fim, serem abatidos pelas forças
da autoridade, estão bloqueados por dogmas, que são rochedos enormes inultrapassáveis.
Você pode falar com eles, se falasse, e
perceberia que dentro das suas cabeças só há um caminho, um único, o que leva à
morte em nome de Alá.
Por muito que isto custe a todos quantos professam a religião islâmica e são pessoas pacíficas e
sociais, foi assim que sucedeu.
O drama desta guerra contra os jihadistas
islâmicos é que estamos a lutar contra pessoas, na maior parte jovens, que já
estão mortas... nós lamentamos e choramos as vidas humanas que eles nos roubam
mas, ao contrário, eles glorificam as deles.
No vídeo que mostro a seguir, Richard
Dawkins tenta entrevistar um radical islâmico e o que se percebe é que, para
este, o mundo acabou, está bloqueado, o seu pensamento confinou-se, estreitou-se,
reduziu-se a um enorme buraco negro.
Em sinal de mágoa e luto ficamos hoje por aqui e amanhã
não há o Hoje é Domingo, (Na minha cidade de Santarém).
Regressaremos na 2ª Feira porque, mesmos que
os radicais islâmicos não queiram, a nossa vida de pessoas livres e
respeitadas, continua... e revigorada para os combater!
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