“A Espanha precisa de um governo que tenha apoio parlamentar. Vou tentar formar um governo estável para servir os interesses dos espanhóis”
Quem
disse isto foi Mariano Rajoy que depois de ter ganho as eleições em Espanha
manifestou de imediato a preocupação em tentar formar um governo estável.
Os
“nossos” Pedro e Paulo deviam aprender com os nossos vizinhos que ter uma
vitória eleitoral minoritária não dá direito a chamar de governo ilegítimo
àquele que se formar com base num apoio maioritário do Parlamento.
Parece,
pois, que o governo de António Costa sempre é legítimo e foi preciso que
Mariano Rajoy nos viesse dizer isso para humilhação daquele “duo maravilhoso de
políticos” que tentaram convencer os portugueses, vezes sem fim, do contrário.
Felizmente,
já nos sentimos todos um pouco mais confortáveis...
Quem
ganha as eleições é quem deve governar e, se não obtiver maioria parlamentar o
problema não é dele, é daqueles que não qui seram
emparceirar com ele...
Mariano
Rajoy, não entende assim: ele vai tentar obter essa maioria e, em caso
contrário, ficará à mercê daquela que se vier a formar podendo, em último caso,
haver recurso a novas eleições dentro de dois meses.
A
nossa parelha manhosa do Pedro e do Paulo, apoiados pelo Cavaco, que nos
governaram em maioria absoluta durante quatro anos e nos esconderam situções
tão graves como esta agora do BANIF, que nos vai custar mais 2,4 mil milhões,
tal como os votos de confiança, publicamente demonstrados, relativamente ao
BES, aqui há uns tempos, devem estar
lembrados, que tantas economias de uma vida de trabalho custaram a centenas de
trabalhadores que acreditaram no que lhe disseram e que agora fazem
demonstrações de desespero junto às instalações do Novo Branco.
A
mentira ou a ocultação da verdade em política deveria ser crime punido por lei
e não apenas pela perda do poder e dos votos.
Ontem
à noite, já estavam os portugueses quase
a adormecer, quando o 1º Ministro nos veio informar sobre o BANIF: “A
venda tem um custo muito elevado mas foi a solução menos má”.
Infelizmente,
ficou mais uma vez demonstrado, que o negócio dos Bancos é o único que, quando
abre falência somos nós todos que vamos para o buraco.
Em
Portugal, isto começa a ser uma regra tantos foram os casos que aconteceram,
por causa do tal risco sistémico que serviu de desculpa para nos dizerem:
“desculpem lá mas vão ter que pagar porque senão ainda é pior...”
Parece
que, de futuro, o Banco Central Europeu irá pôr fim a este tipo de desfechos...
mas, também, já quase não temos Bancos que não tenham falido.
Entretanto,
obrigadinho Mariano Rajoy... ficamos por ti a saber que, afinal, temos um
governo legítimo.
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