terça-feira, setembro 06, 2016

As Torres Gémeas


















Eu estava sentado em frente da televisão e vi tudo em directo, quase numa percepção do que iria acontecer... No embate do primeiro avião pensei que se tratava de um terrível e brutal acidente, porque uma coisa daquelas, feita intencionalmente, ultrapassa o cérebro de qualquer pessoa normal.

Ao segundo embate, telefonei para a minha mulher, que nessa data ainda trabalhava, e disse-lhe: - “aconteceu um acto de terrorismo com dois aviões de passageiros que embateram nas Torres Gémeas, em Nova York”.

A mente “privilegiada” por de  trás deste atentado, que o concebeu e financiou , matando cerca de três mil pessoas, pertence a Khalid Sheikh Mohammed, usa barbas e turbante e está detido em Guantánamo.

Lembro-me, passados uns tempos, numa declaração, tipo intimista para a câmara de um vídeo, Osana Bin Laden confessar, modesto, que os resultados do atentado, tinham sido muito superiores aos que ele esperava... mas nem sequer há provas de que ele próprio teria estado envolvido nessa operação!

Anos mais tarde, já no mandato de Obama, vimo-lo ser morto a tiro, friamente, por soldados do exército americano que entraram em sua casa para o eliminarem.

A morte deste tipo de pessoas, ou a sua prisão para sempre, deixa-nos a sensação amarga de injustiça porque uma só vida está longe de compensar milhares de outras tiradas por ela, e a sensação de que eles se ficam a rir com o negócio, permanece em nós...

A sociedade americana desperta muitas invejas, pelo seu poder militar, económico, político a quem, tendo nascido sobre uma riqueza chamada petróleo, mais não sabe que pagar a construção de palácios.

Noutros tempos, séculos VI e VII, a língua, literatura, gastronomia, arte, arquitectura, música, filosofia, etc... foram brilhantes e ficaram a constituir património valioso da cultura árabe que parece, entretanto, se esgotou, especialmente a partir do momento em que as raízes bélicas de Maomé foram transportadas para a sua cultura.

A sociedade a que pertencem agora estes senhores falhou e em vez de cientistas e homens da cultura, produz terroristas especializados em matar.

Ambição não lhes falta, de acordo com projectos para reconstruirem o antigo Império Árabe, mas a estratégia da morte e do terror não os irá levar a lado nenhum, e eles sabem-no porque não são parvos.

Arregimentam para as suas fileiras os desesperados de si próprios, os inconformados da vida, que pretendem ter um verdadeiro papel na “marcha dos tempos” através de uma longa lista de mortos, da sua responsabilidade, na coluna da Necrologia dos jornais.

Há qualquer coisa de forte demência, pessoal e dos tempos que agora se vivem, mais de 70 anos após ter terminada aquela que ficou na História pelo nome de 2ª Grande Guerra Mundial.  

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