(Na minha cidade de
Santarém em 2/10/16)
A oposição ao governo, no meu país, liderada por Passos Coelho do PSD, estremece. O antigo 1º Ministro de Portugal, aquele jovem vaidoso e convencido, que sucedeu a José Sócrates, depois deste ter levado o país à bancarrota e ido estudar para Paris, e que, numa primeira medida, aconselhou os jovens portugueses a procurarem trabalho no estrangeiro dadas as dificuldades de emprego, cá dentro, parece que já não domina bem o partido.
Falhadas as suas previsões catastrofistas para o governo de António
Costa, agora, no mês de Setembro, desapareceu a necessidade dele poder aparecer
como o salvador da pátria.
O país segue a sua vida normal, com as dificuldades normais
resultantes de um investimento fraco e de uma reduzida taxa de crescimento
económico, é verdade. Seria melhor com Passos Coelho? – Ficaremos sempre por saber...
A “gerigonça” continua e António Costa vai ganhando a confiança do
país no seu estilo pousado e sereno e, segundo as previsões, hoje até ganharia as
eleições.
Afinal, o Orçamento para 2017 irá ser aprovado, como se prevê, sem grandes dramas, pelo
voto maioritário da Assembleia da República e Passos Coelho, a ave agoirenta, o tal que falhou estrondosamente as previsões de desgraça, mantém-se, ou porque está agarrado ao poder no seu
partido, ou porque não tem quem lhe suceda.
Agora, a Concelhia do PSD de Lisboa, com Santana Lopes por detrás,
convida José Eduardo Martins, um político jovem e simpático, sem ares de
convencido, que é crítico de Passos Coelho, para ser o Coordenador do Programa
para as eleições autárqui cas de
Lisboa, isto, sem dar cavaco ao chefe e, claro, o nervosismo instala-se...
Será que Passos está a perder o pé?... – A sua autoridade estará a
ser posta em causa?
- Uma coisa é certa:
politicamente ficou enfraquecido, o que sempre acontece quando se falham previsões
importantes, e ele falhou-as para bem do país, que não gosta de políticos
que o afoguem para depois o quererem vir salvar.
Passos Coelho teve a
sua oportunidade, governou o país durante mais de quatro anos, impôs a
austeridade como entendeu e agora ficar-lhe ia bem dar o seu lugar a outro em
vez de se armar em profeta da desgraça.
... Eles vão-se embora em
Espanha, em Inglaterra e aqui ,
alguns, por tradição histórica, preferem eternizar-se...
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