segunda-feira, outubro 17, 2016

Trump














Trump, em termos eleitorais, ameaça mesmo descer pelo cano da sanita. Há menos de um mês, a 26 de Setembro, Hillary, tinha uma probabilidade de 54,8% de vencer Trump, hoje, essa possibilidade é de 86,2%.

O homem que estampa o seu nome em letras de todo o tamanho no prédio que constrói e no enorme avião privado que o transporta, mostrou ser, porque agora tudo fica gravado e aparece nos momentos menos convenientes, um predador sexual e vangloria-se de o ser. A máscara caiu.

Os seus seguidores políticos, republicanos, conservadores, religiosos, não lhe perdoaram e muitos abandonaram-no trocando-o pela adversária Hillary Cllinton.

O conservadorismo da sociedade americana tem limites, e se as tiradas políticas "esparvoadas" ainda passam bem na opinião daquele sector, estes comportamentos de natureza sexual com as mulheres são fortemente reprovados e têm consequências desastrosas na mesa dos votos.

Trump é um perigo público e na Europa nem sequer seria levado a sério, conforme também não o é em muitos Estados americanos, mas aquele país é um xadrez de realidades sociais e políticas muito diverso e sensibilidades bastante diferentes.
  
Não tenho dúvidas de que vai perder as eleições mas enquanto candidato à Presidência dos EUA não deixou de ser uma ameaça à liberdade, à paz e democracia, porque as forças, interesses e ideias que representa estão em ebulição um pouco pelo nosso mundo onde nada do que é favorável às sociedades está garantido.

Em caso de uma convulsão social ele seria dos mais afectados embora tenha dinheiro mais do que suficiente, do qual faz alarde, para se pôr a salvo de qualquer risco maior pelo que o mal seria sempre dos outros, especialmente daqueles que vêm nele um homem de sucesso, um exemplo a seguir...

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