Não se conforma nem
desiste desde que Maria Luís foi a Berlim dobrar-se e falar-lhe
respeitosamente ao ouvido.
Reconhecido, continua a desancar nos socialistas portugueses que retiraram do poder a sua amiga.
Reconhecido, continua a desancar nos socialistas portugueses que retiraram do poder a sua amiga.
Pensar-se-ia que
Centeno ou Maria Luís, ministros das Finanças em Portugal, seria um problema dos
portugueses, mas não é.
Vem a Comissão Europeia,
com a autoridade que lhe assiste, afirmar que o nosso OE “parece estar conforme
as regras europeias”, e vai o Sr. Schauble, que não está investido de nenhuma
autoridade coordenadora das Finanças da Europa, pelo menos oficialmente, dizer
publicamente que tem preocupações relativamente à falta de garantias políticas
e financeiras por parte do governo de António Costa.
Claro que o Sr.
Schauble, lá no íntimo, não gosta muito, nem tem de gostar, do Costa porque ele
chefia em Portugal um quadrante político a que o alemão se opõe mas, criticar,
com o à vontade e desplante com que o faz, publicamente, cheira a descaramento
e a prepotência, tanto mais que um OE, para além de documento técnico é,
principalmente, um definidor de políticas e, por isso mesmo, António Costa, tem chamado a atenção
da implicação das despesas em apoios sociais neste OE.
Óbviamente que Schauble, tal
como Passos Coelho, não têm grandes preocupações com as camadas sociais mais frágeis
do país, sempre com atenção desmedida focada nos números como se a vida se resumisse a
eles independentemente de tudo o resto, como chamava a atenção Jorge Sampaio.
Não sei se Schauble,
limitado por uma cadeira de rodas, tal como o meu avô que eu conheci em jovem,
não terá para com os outros, especialmente os mais fracos, atitudes de pequenas
maldades, a título de vingança. O meu avô, por exemplo, apertava-me os dedos até fazer doer.
Não consta, no entanto,
que tenha sido A. Costa a empurrá-lo escadas abaixo, nem tão pouco Passos Coelho
a tentar ampará-lo.
Nós desprezamos sempre,
naqui lo que estas pessoas são como
crescidos e feitas políticos, aspectos de infância ou desgraças
acontecidas na juventude mas, o que é facto, e cada um que fale por si, a vida
marca-nos para o bem e para o mal.
De qualquer maneira,
este tipo de intromissão por parte deste senhor na vida do nosso país é
ofensiva dos portugueses.
Ainda se fôssemos grandes e poderosos... vá que não vá,
mas pequeninos e frágeis não revela, sequer, grande coragem... pelo contrário, é sinónimo de cobardia.
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