Garra de Hillary... |
As eleições na América
Os EUA é o país onde existirá a minoria de cabeças mais
iluminadas de todas, muitas das quais, de resto, foram para lá exactamente por isso,
mas o panorama geral é descorçoante, de tal forma que nós, aqui na Europa, até nos arrepiamos todos quando aquela gente elege o seu Presidente porque ele é, também, um Presidente para o
mundo, para nós...
Não esqueçamos que a América é a única super-potência
militar à escala global que lidera de forma indiscutível, o que seria muito
confortável se pudéssemos continuar a eleger o casal Obama “ad eterno”...
Como não é possível, e neste caso é pena que o não seja,
acompanhado, já agora, de alterações no Senado e Congresso... , lá vamos correr
um risco dentro de dias com um candidato que tem um arranha céus com o nome
dele, um avião e um helicópt ero e, não
tenho dúvidas, também estampado o Trump na sua roupa interior.
Este fulano deveria ser permanentemente acompanhado por uma equi pa de especialistas, médicos, psicólogos e agora,
que ele já fez 70 anos, também de geriatras.
Em vez disso, disputa a liderança dos EUA e do mundo, a Hillary
Cllinton, não a mulher mas a pessoa melhor preparada para o exercício daquelas
funções.
Que uma fortíssima percentagem de pessoas no país e muito maior pelo mundo, perceba isso claramente, não é infelizmente o suficiente e não nos
deixa completamente descansados quando, uma qualquer onda de campanha que o
dinheiro sempre pode pagar, se aproveita dos descontentes e zangados mas,
principalmente, dos racistas, xenófobos, sexistas, homofóbicos e viciados em
televisão que têm emprego e boas casas e que não querem ver uma mulher a
Presidente, pela primeira vez.
- “Não podemos sujeitar-nos a ver uma mulher envelhecer todos os dias à nossa frente...” – diz Rush Limbanght, o radialista mais reaccionário da América.
- “Não podemos sujeitar-nos a ver uma mulher envelhecer todos os dias à nossa frente...” – diz Rush Limbanght, o radialista mais reaccionário da América.
Mas, não te vás sem resposta porque logo apareceu um t-shirt com
a fotografia de um chimpazé onde se pode ler: -
“Trump é meu filho mas eu voto Hillary”.
“Trump é meu filho mas eu voto Hillary”.
Hillary bem gostaria de discutir política, confrontar Trump com
a sua total ignorância mas ele está bem aconselhado e não cai daí a baixo. Já
chega “a construção do muro para não deixar passar os mexicanos...”.
Na Europa teria 10% dos votos, melhor, talvez nem fosse
candidato a coisa nenhuma... e daí, já não digo nada, falemos depois das eleições
em França...!
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