quinta-feira, novembro 03, 2016

Garra de Hillary...
As eleições na América















Os EUA é o país onde existirá a minoria de cabeças  mais iluminadas de todas, muitas das quais, de resto, foram para lá exactamente por isso, mas o panorama geral é descorçoante, de tal forma que nós, aqui na Europa, até nos arrepiamos todos quando aquela gente elege o seu Presidente porque ele é, também, um Presidente para o mundo, para nós...

Não esqueçamos que a América é a única super-potência militar à escala global que lidera de forma indiscutível, o que seria muito confortável se pudéssemos continuar a eleger o casal Obama “ad eterno”...

Como não é possível, e neste caso é pena que o não seja, acompanhado, já agora, de alterações no Senado e Congresso... , lá vamos correr um risco dentro de dias com um candidato que tem um arranha céus com o nome dele, um avião e um helicóptero e, não tenho dúvidas, também estampado o Trump na sua roupa interior.

Este fulano deveria ser permanentemente acompanhado por uma equipa de especialistas, médicos, psicólogos e agora, que ele já fez 70 anos, também de geriatras.

Em vez disso, disputa a liderança dos EUA e do mundo, a Hillary Cllinton, não a mulher mas a pessoa melhor preparada para o exercício daquelas funções.

Que uma fortíssima percentagem de pessoas no país e muito maior pelo mundo, perceba isso claramente, não é infelizmente o suficiente e não nos deixa completamente descansados quando, uma qualquer onda de campanha que o dinheiro sempre pode pagar, se aproveita dos descontentes e zangados mas, principalmente, dos racistas, xenófobos, sexistas, homofóbicos e viciados em televisão que têm emprego e boas casas e que não querem ver uma mulher a Presidente, pela primeira vez.

 - “Não podemos sujeitar-nos a ver uma mulher envelhecer todos os dias à nossa frente...” – diz Rush Limbanght, o radialista mais reaccionário da América.

Mas, não te vás sem resposta porque logo apareceu um t-shirt com a fotografia de um chimpazé onde se pode ler: - 

“Trump é meu filho mas eu voto Hillary”.

Hillary bem gostaria de discutir política, confrontar Trump com a sua total ignorância mas ele está bem aconselhado e não cai daí a baixo. Já chega “a construção do muro para não deixar passar os mexicanos...”.

Na Europa teria 10% dos votos, melhor, talvez nem fosse candidato a coisa nenhuma... e daí, já não digo nada, falemos depois das eleições em França...!


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