Trump - Person of the Year
A prestigiada Revista Time consagrou, na sua última edição, Donal Trump como Imagem de Capa na Pessoa do Ano, e por isso ele fez as pazes com a imprensa e os jornalistas, até porque ambicionava este prémio há muito tempo.
No ano anterior, nesta mesma eleição, ele ficou em terceiro lugar, atrás de Merkel e do líder do Estado Islâmico, Abu Bakar al Baghdadi.
Charles Lindberg, aviador, que tinha cruzado o Atlântico em 33 horas e 39 minutos, em 1927, foi o primeiro a abrir esta eleição.
Adolfo Hitler foi o escolhido em 1938, o que significa que nestas eleições não se escolhe entre "bons" ou "maus" mas sim pela influência que a pessoa teve nesse Ano, na opinião dos directores da Revista permanecendo no segredo dos jornalistas.
Curiosamente, desta vez, a nomeação não terá agradado muito ao nomeado porque o intitularam de Presidente dos Estados Divididos da América, o que o levou a queixar-se de que não foi ele o culpado dessa divisão.
A explicação desta escolha que, para mim, nesta pontinha da Europa, me ia deixando doente, é dada, muito acertadamente, pela Directora da Revista, Nancy Gibbs: - "para lembrar a América que a demagogia se alimenta do desespero e que a verdade é tão poderosa quanto a confiança naqueles que a dizem, por capacitar um eleitorado oculto através da suas fúrias e transmitindo ao vivo os seus medos e por moldar uma cultura política do amanhã através da demolição da de ontem".
Francamente, para mim, depois de Barak Obama, o contraste não podia ser maior e a desilusão também ...
A figura deste senhor, que se especializou em impressionar os outros ostentando a sua riqueza, causou-me sempre arrepios e, das duas uma, ou eu sou muito diferente do comum dos cidadãos americanos, ou na realidade eles estão mesmo desesperados.
Reconheço, no entanto, que existe aqui uma mescla de sentimentos, dos quais não comungo, talvez por não viver no desespero, embora a situação dos americanos também não me pareça que seja desesperada...
Por isso, a escolha deste senhor louro, grande, de "melena", que vem do sector da construção civil, especializado em Concursos de Beleza Feminina de Miss Universo, e ostenta a riqueza dando a conhecer o avião particular em que se desloca, um Jumbo 707 -é, para mim, e ninguém gosta de andar de cavalo para burro qualquer coisa de afrontoso, especialmente depois de Barak Obama, homem de cultura e de oratória excelentes.
Donald Trump é a surpresa, a desilusão, o contraste... e ninguém gosta de andar de "cavalo" para "burro" e infelizmente, os EUA, para o bem e para o mal, são também o nosso "cavalo" e o nosso "burro".
A figura deste senhor, que se especializou em impressionar os outros ostentando a sua riqueza, causou-me sempre arrepios e, das duas uma, ou eu sou muito diferente do comum dos cidadãos americanos, ou na realidade eles estão mesmo desesperados.
Reconheço, no entanto, que existe aqui uma mescla de sentimentos, dos quais não comungo, talvez por não viver no desespero, embora a situação dos americanos também não me pareça que seja desesperada...
Por isso, a escolha deste senhor louro, grande, de "melena", que vem do sector da construção civil, especializado em Concursos de Beleza Feminina de Miss Universo, e ostenta a riqueza dando a conhecer o avião particular em que se desloca, um Jumbo 707 -é, para mim, e ninguém gosta de andar de cavalo para burro qualquer coisa de afrontoso, especialmente depois de Barak Obama, homem de cultura e de oratória excelentes.
Donald Trump é a surpresa, a desilusão, o contraste... e ninguém gosta de andar de "cavalo" para "burro" e infelizmente, os EUA, para o bem e para o mal, são também o nosso "cavalo" e o nosso "burro".
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