Esta canção, de 1958, é de autoria da própria Maysa (1936-1977) e retrata perfeitamente a simbiose que ela, melhor que ninguém, conseguiu estabelecer entre a mulher e a cantora. Mais do que cantar, ela exprime-se, revela-se em momento de intimidade.
A sua obra musical - 17 Albuns, 6 Compactos Duplos e 9 Simples - é das mais brilhantes, sensíveis e belas da Música Popular Brasileira sendo considerada pela crítica especializada e grande parte do público como uma das melhores cantoras da
MPB.
A sua vida foi um "vulcão" que a consumiu aos 41 anos num acidente, ao volante de um automóvel, na Ponte do Rio Niteroi provocado pelas anfetaminas, excesso de alcool e cansaço pelo muito trabalho que desenvolvia.
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