quinta-feira, março 10, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 85 SOB O TEMA:
"O SANTO SUDÁRIO"



O NEGÓCIO DAS RELÍQUIAS


No Antigo Testamento, o Livro dos Números (19,11-16) manda não tocar em cadáveres e rejeitar qualquer coisa que tenha estado em contacto com eles. Por causa destas tradições derivadas de sua herança judaica, em seus primórdios, o cristianismo não é reverenciava, nem mesmo apreciava as relíquias. Mas a partir do século III, quando o cristianismo se tornou religião oficial em todo o Império Romano, isto mudou drasticamente já que gregos e romanos não tinham essa norma religiosa.

Nos finais do Séc.IV apareceram as primeiras relíquias de Cristo: lascas e pedaços de cruz, de autenticidade duvidosa, dado o tempo decorrido desde o tempo de crucificação de Jesus. Elena, mãe do imperador Constantino, começou a levar para Roma as relíquias que havia encontrado nas suas viagens pela Palestina.

Desde então, o culto das relíquias começou em ascensão. Os comerciantes, hábeis, percebendo o lucrativo negócio da compra e venda de relíquias, dedicaram-se a falsificar todo o tipo de “objectos sagrados”.
No século VI não havia igreja, humilde que fosse, que não tivesse as suas próprias relíquias: ossos, dentes e cabelo de "santos", pedaços de pano de suas vestes, tudo o que tinha estado em contacto com os seus corpos vivo ou morto. As mais valiosas eram, naturalmente, as de Maria e de Jesus.

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