sexta-feira, junho 10, 2011

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES



À ENTREVISTA Nº 97 SOB O TEMA:


“O NOME DE DEUS?” (10)



Mulheres Vestidas de Negro

Como reacção à guerra entre palestinianos e israelitas que também tem raízes religiosas, surgiu em 1988, um pequeno grupo de mulheres judias e árabes vestidas de negro, e que se reuniram em Jerusalém para protestar silenciosamente e de forma pacífica contra a presença militar israelita em Gaza e na Cisjordânia.

Desde então, o movimento continuou a crescer e a lutar por uma paz justa entre Israel e a Palestina, mas estendendo-se também a dezenas de países com conflitos militares. A iniciativa reflecte o papel que as mulheres desempenham na questão da guerra. A sua "filosofia" a expressaram as Mulheres de Negro neste manifesto que lançaram ao mundo:

“Nós, mulheres palestinianas e israelitas, sabemos que nosso povo pode viver nesta terra. Nossas crianças merecem uma vida com paz e dignidade. Nós não as queremos mortas ou que se tornem assassinos. Precisamos de parar a loucura. Temos de pôr fim ao uso da força brutal.

Deixem as mulheres falarem. Deixem as mulheres actuarem. Deixem as mulheres palestinianas e israelitas indicarem o caminho. As mulheres podem encontrar o fim deste ciclo de violência. Os homens nos dizem: "Não tenham medo." Nós dizemos: "Sejam fortes". Nós estamos assustadas e queremos que eles também tenham medo. Nós não queremos ser "fortes". Nós não queremos que eles pensam que são suficientemente fortes para acabarem com a outra nação. Acreditamos que cada indivíduo tem o direito de viver em paz e com dignidade.” (continua)

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