quarta-feira, outubro 05, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS



À ENTREVISTA Nª 19 SOBRE O TEMA:


“MARIA MÃE DE DEUS?” (2)


Mãe de Deus: um Dogma



"Maria, Mãe de Deus" era um dogma definido pelo Concílio de Éfeso (ano 431) e mais tarde proclamado pelo Concílio de Calcedónia (451) e o segundo de Constantinopla (ano 553).

Sua formulação - com base em conceitos natureza/ pessoa - há que inscrevê-lo na filosofia helenística que dominava então o cristianismo. A instalação do dogma foi precedida por uma disputa violenta entre o patriarca de Alexandria, Cirilo, e o patriarca de Constantinopla, Nestório. Cirilo propôs a fórmula "Theotokos" (Mãe de Deus) e Nestório propunha "Christotokos" (Mãe de Cristo, ou seja, do Jesus humano e mortal). Finalmente, foi adoptada como dogma a doutrina proposta por Cirilo, Maria foi agraciada com o título de Mãe de Deus, e os nestorianos foram condenados como hereges.

Em Éfeso e Calcedónia ganharam os alexandrinos e o Concílio de Éfeso formulou assim o dogma:

- “Desde o início a Igreja ensina que em Cristo há uma única pessoa, a segunda pessoa é a Santíssima Trindade. Maria não é só a mãe de natureza, o corpo, mas também a pessoa que está Deus, desde toda a eternidade. Assim, como qualquer mãe humana não é apenas mãe do corpo mas da pessoa, e Maria deu à luz uma pessoa, Jesus Cristo, que é Deus e homem. Então, ela é a Mãe de Deus.”


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