sábado, dezembro 10, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS


À ENTREVISTA Nº 29 SOBRE O TEMA:


“CUROU ENFERMOS” (6)




Aquelas Enfermidades


Nos relatos dos Evangelhos Jesus cura cegos. Naqueles tempos, o clima da Palestina era muito seco e a falta de higiene era geral e isto dava lugar a muitas doenças oculares: infecções, glaucoma e cegueira histérica.

Curou Jesus essas doenças? Talvez sim, talvez não. O que sabemos é que ele abriu os olhos do povo para entenderem que as suas doenças ou misérias não eram a vontade de Deus.
Há também relatos de curas de paralíticos e aleijados, pessoas com as mãos moles ou "secas". Foram, certamente, doentes com uma variedade de doenças nos ossos ou músculos, ou que sofriam de artroses e de artrites. Sem recursos ortopédicos, essas doenças eram pura tortura.

Jesus curou? Talvez sim, talvez não. O que sabemos é que levantou aqueles que se sentiram derrotados, inúteis, sem sucesso.
Os Evangelhos também falam de curas de leprosos. Naquela época, a ignorância das causas dos males da pele, qualquer doença de pele, erupções cutâneas, catapora, herpes, espinhas, sarna, era chamado de "lepra". E que, por crenças religiosas, esses pacientes e essas doenças eram considerados particularmente malditos. Eram "impuros" e como tal totalmente discriminados. Hoje sabemos o quão importante são os nervos em doenças de pele.

Jesus curou "leprosos"? Talvez sim, talvez não. O que sabemos é que se aproximou deles para os integrar na comunidade de que eram expulsos pelas leis religiosas de seu tempo.

Há também relatos evangélicos de curas de surdos, mudos e "loucos", doenças que as pessoas, pelos sintomas enigmáticas, identificavam com a presença no corpo dos doentes de espíritos "impuros", o que era sinónimo de possessão demoníaca.

Jesus curou? Talvez sim, talvez não. O que sabemos é que ele abriu os ouvidos do seu povo a perderem o medo do diabo e restaurarem a confiança em Deus.

As três histórias de "ressurreição dos mortos" (o filho da viúva de Naim, a filha do centurião romano e Lázaro da Betânia) são completamente simbólicos.

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