INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 34 SOBRE O TEMA:
“BAPTISMO DE CRIANÇAS? (6 e últ.)
“BAPTISMO DE CRIANÇAS? (6 e últ.)
O Cego, as Uvas Verdes e a Inveja
No tempo de Jesus acreditava-se que toda a desgraça e doença era o resultado de um pecado cometido pela pessoa que os sofreu. Essa crença era baseada na Escritura. No livro do Êxodo diz que Deus vai punir as faltas dos pais nas três gerações seguintes(20,5) e embora mais tarde os profetas Jeremias e Ezequiel tenham questionado esta ideia e enfatizado a responsabilidade individual, muitos contemporâneos de Jesus ainda acreditavam em doenças hereditárias por causa dos pecados dos antepassados.
Eles acreditavam que Deus os castigava na exacta proporção da gravidade do delito. Acreditava-se também que Deus poderia punir "por amor", para testar os seres humanos. Se essas punições fossem acolhidas na fé, o mal se tornava uma bênção para ajudá-los a ter um conhecimento mais profundo da lei e facilitar o perdão dos pecados. Os mestres da lei, escrupulosos na discussão destas ideias, ensinavam que nenhuma punição vinda do "amor" de Deus poderia impedir o ser humano do estudo da lei e é por isso que a cegueira era sempre vista como uma grande maldição e punição verdadeira, clara evidência de pecado pessoal ou um pecado herdado dos ancestrais do paciente.
Foi precisamente perante este caso extremo de punição divina para um cego de nascença, que Jesus desafiou esta crença. Nem os cegos tinham pecado, nem tinham pecado herdado de seus pais (John 9,1-41).
Jesus foi categórico: nenhuma enfermidade é castigo de Deus, a responsabilidade pelos pecados é individual, os pecados não são transmitidos. Para explicar, Jesus usa a reflexão que séculos antes tinha sido utilizada pelo profeta Jeremias: se os pais comerem uvas verdes não serão os filhos que irão sofrer de disenteria.
No tempo de Jesus acreditava-se que toda a desgraça e doença era o resultado de um pecado cometido pela pessoa que os sofreu. Essa crença era baseada na Escritura. No livro do Êxodo diz que Deus vai punir as faltas dos pais nas três gerações seguintes(20,5) e embora mais tarde os profetas Jeremias e Ezequiel tenham questionado esta ideia e enfatizado a responsabilidade individual, muitos contemporâneos de Jesus ainda acreditavam em doenças hereditárias por causa dos pecados dos antepassados.
Eles acreditavam que Deus os castigava na exacta proporção da gravidade do delito. Acreditava-se também que Deus poderia punir "por amor", para testar os seres humanos. Se essas punições fossem acolhidas na fé, o mal se tornava uma bênção para ajudá-los a ter um conhecimento mais profundo da lei e facilitar o perdão dos pecados. Os mestres da lei, escrupulosos na discussão destas ideias, ensinavam que nenhuma punição vinda do "amor" de Deus poderia impedir o ser humano do estudo da lei e é por isso que a cegueira era sempre vista como uma grande maldição e punição verdadeira, clara evidência de pecado pessoal ou um pecado herdado dos ancestrais do paciente.
Foi precisamente perante este caso extremo de punição divina para um cego de nascença, que Jesus desafiou esta crença. Nem os cegos tinham pecado, nem tinham pecado herdado de seus pais (John 9,1-41).
Jesus foi categórico: nenhuma enfermidade é castigo de Deus, a responsabilidade pelos pecados é individual, os pecados não são transmitidos. Para explicar, Jesus usa a reflexão que séculos antes tinha sido utilizada pelo profeta Jeremias: se os pais comerem uvas verdes não serão os filhos que irão sofrer de disenteria.
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