quinta-feira, janeiro 19, 2012

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES



À ENTREVISTA Nº 35 SOBRE O TEMA:


“SUA SANTIDADE, SUA REVERÊNCIA”(2)






Uma Arrogância Extrema



Seja qual for a sua origem, é nítida a arrogância e vaidade nos títulos e formalidades com que são tratados os líderes católicos traindo, assim, uma ordem expressa de Jesus (Mateus 23,4 -11).

Os líderes católicos "obsequiam" também os seus com graus de proeminência. De acordo com o historiador alemão Horst Herrmann, o Vaticano vende títulos nobiliárquicos da igreja para aqueles que querem ostentá-los e que por eles chegam a pagar até 150 000 euros. Há casos extremos.

Um dos cerca de 500 "santos" canonizados pelo Papa João Paulo II foi o sacerdote espanhol José María Escrivá de Balaguer, fundador do Opus Dei, uma organização católica que tem enormes recursos financeiros e cerca de 80 000 homens e mulheres dispostos a promover um Catolicismo elitista, sectário e opulento, seguindo o exemplo de seu fundador.

Na vida, Escrivá, um homem de origem humilde rural, comprou, embora não no Vaticano, mas pela mesma vaidade, o título de marquês de Peralta.

Em Roma, os devotos deste novo "santo" encontram-se num “bunquer”, na rua Bruno Buozzi, em Roma. Descem as escadas que os levam a uma cripta de luxo onde os restos mortais de Escrivá estão num altar. Após a morte de Escrivá, em 1975, foram mesmos os membros do Opus Dei, que revelaram que o seu fundador tinha planeado tudo para que, após a morte, tivesse início a sua adoração: almofada de veludo para expor o seu corpo, o nome de quem lhe devia fazer a máscara para o seu corpo que foi embalsamado; mecha de cabelo a ser cortado para expor aos seus devotos, lápide de mármore para o túmulo e nele a inscrição "O Pai".

Difícil encontrar tanta arrogância anti-evangélica num "santo".

Site Meter