terça-feira, janeiro 17, 2012

Amigos, Visitantes do Memórias Futuras e Admiradores de Jorge Amado





Durante cerca de um ano, episódio após episódio, deixamos aqui a história de Tereza Batista Cansada de Guerra, de Jorge Amado.


Cada um de nós, de acordo com a sua sensibilidade, sofreu e regozijou-se com os momentos bons e maus, mais estes do que aqueles, por que ela passou até ao momento em que reencontrado, finalmente, o homem da sua vida, o seu grande amor, a paz, a estabilidade e a felicidade a esperam como prémio pelo seu carácter de mulher digna e corajosa. Nem sempre é assim na vida real, como sabemos, mas Jorge Amado escreve romances, arrancados à vida real, é certo, mas romances.

Vamos, pois, deixar a Tereza com essa convicção. Agora, ela vai ser feliz para sempre... como merece.



Como estão recordados, num compromisso que eu próprio assumi comigo mesmo em reconhecimento e por admiração a Jorge Amado, para mim, o melhor escritor de romances da língua portuguesa, já aqui tínhamos posto as histórias de Tieta do Agreste e de Dona Flor e Seus Dois Maridos antes de Tereza, que agora chegou ao fim.

Os meus amigos devem estar agora a perguntar: - E a Gabriela?

É verdade, Jorge Amado, para além da sua legítima esposa, Zélia Gattai, com quem esteve casado durante cinquenta e seis anos, até à sua morte, em 2001, teve quatro outras mulheres das quais nos falta agora conhecer Gabriela.


Zélia admite que só não teve ciúmes delas por ter reconhecido em cada uma um pouco de si própria.

Guardei para o fim a Gabriela, e peço desculpa às restantes, porque considero esta a “jóia da coroa”. É injusto, eu sei, mas nenhuma das outras teve a sorte de se ver reencarnada na televisão por essa diva que foi Sónia Braga, no melhor espectáculo televisivo que eu vi neste género, ao longo de semanas, na televisão portuguesa.

Mas vamos fazer um pequeno interregno para darmos a palavra a Ferreira de Castro, contemporâneo, amigo e admirador de Jorge Amado de quem era catorze anos mais velho.

Ferreira de Castro, foi um dos melhores escritores portugueses, emigrado para o Brasil com 12 anos de idade, também ele, como Jorge Amado, um dos escritores com mais obra traduzida em todo o mundo, da qual destacamos A Selva recentemente adaptada ao cinema com sucesso.

Amanhã, Ferreira de Castro, falar-nos-á de Jorge Amado num breve prefácio que fez ao romance de Gabriela Cravo e Canela e depois, sim, começaremos com a Gabriela.

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